Para Falco, grande desafio da Oi será construção de rede nacional de banda larga

A nova empresa que se forma da fusão da Oi com a Brasil Telecom traz vários desafios para seus dirigentes. Mas para o presidente da empresa, Luiz Eduardo Falco, um dos maiores é o de construir nacionalmente uma rede de banda larga em dois anos. “Até 2010, estaremos presentes com o serviço em todos os municípios do país, seja utilizando a estrutura de telefonias fixa, móvel, ou com parceiros”, disse o executivo.

Segundo o executivo, a banda larga será um ponto importante nos investimentos previstos pela operadora de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões anuais, dos quais 1/3 irá para manutenção da infra-estrutura e 2/3 para ampliação e novas redes. “A rede móvel e a banda larga serão muito importantes nesse projeto”, comentou. Juntas, Oi e Brasil Telecom somaram 3,5 milhões de clientes de acordo com resultado do terceiro trimestre do ano. Com a fusão, a Oi torna-se a líder do mercado superando a Telefônica que, também no mesmo período, contava com 2,45 milhões de assinantes.

Como parte dos compromissos assumidos com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que fosse aprovado o pedido de anuência prévia para a fusão, a Oi concordou em expandir a oferta nacional de banda larga com presença em todos os municípios que forem integrado ao backhaul.

Outra exigência feita pelo órgão regulador envolve a modernização e expansão da rede de fibra óptica nacional para a interligação de cidades não atendidas. Isso envolve a substituição de conexões que atualmente são estabelecidas por sistemas de satélite. “Há algumas soluções interessantes na região Norte mas do Ceará para a esquerda atualmente é tudo atendido por satélite”, ressaltou Falco. Ele disse que a intenção da Oi é a de construir um backbone com recursos próprios e boa parte em parceria com as concessionárias de energia elétrica, utilizando a tecnologia OPGW.

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