São Paulo poderá ter concorrência da Oi em telefonia residencial

Assim como a área da Brasil Telecom, o mercado de São Paulo também é encarado pelo presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, como um mercado onde a competição não se instalou plenamente. Presente no estado com telefonia móvel, ele disse que em breve deverá oferecer banda larga móvel “ampliando a competição” nesse segmento. Mas o executivo não descarta também utilizar a mesma rede móvel para acesso telefônicos residenciais.

“Nós já fazemos isso com o corporativo e podemos fazer com o residencial”, observou. “Tudo que pudermos fazer utilizando a rede móvel vamos analisar”, completou o executivo. Atualmente, a Tim é a maior provedora de linhas telefônicas residenciais via rede móvel. A Telefônica lidera o mercado e a Net tem avançado com o NetFone via Embratel, utilizando sua infra-estrutura de cabo.

Segundo Falco, a Oi fechou o ano com cerca de 2 milhões de assinantes de telefonia móvel em São Paulo e 5% de market share. Em novembro, ela registrou 1,7 milhão de clientes e 4,65% de cota de mercado. “Em dezembro colocamos o pé no freio para esperar a conclusão da nossa rede”, afirmou. Esse processo, diz, foi concluído em dezembro mesmo e a empresa passou a deter 2 mil ERBs instaladas no estado. A sua estratégia para São Paulo replica a da sua área de atuação original, com grande ênfase para a venda de chip.

A área da Brasil Telecom também é considerada estratégica para crescimento de telefonia móvel pelo presidente da Oi. A Brasil Telecom responde por 14,17% do mercado com 5,3 milhões de clientes em novembro. Na região, a Vivo lidera com uma participação de 32,78%, a Claro com 27,47% e a TIM com 25,30%.

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