Entrevista com Ana Maria Drummond

Ana Maria Drummond é mestre em administração de empresas e diretora executiva do Instituto WCF-Brasil, que atua na área de defesa dos direitos de crianças e adolescentes em situação de risco. A organização concentra suas ações no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes e desenvolve o projeto Navegar com Segurança, uma ação de prevenção de abusos envolvendo crianças usuárias da internet, tais como abuso on-line e a pornografia infantil.
1. Como avalia o trabalho do CGI.Br até o momento?
Apesar da enorme importância do CGI para o país, que todos reconhecemos, não temos muitas informações sobre as ações da entidade, apenas conhecemos sua composição e grupos de trabalho. Poderíamos talvez comentar a publicação conjunta do Comitê e do Ministério Público Federal sobre a Internet, único material a que tivemos acesso.
2. Caso eleito(a), quais serão suas prioridades como membro do Comitê?
Caso sejamos eleitos, e acreditamos que temos boas chances, vamos realmente tentar representar a criança e o adolescente brasileiros, pautando e instalando o tema da proteção da infância dentro do Comitê. Nossa missão será trabalhar pela prevenção e pelo combate à pedofilia e à pornografia infantil na Internet nacional, com campanhas educativas e muita informação. 
3. Caso eleito(a), como prestará contas à sociedade?

Pretendemos tornar o mais transparente possível à sociedade brasileira as ações do CGI, criando canais de comunicação de mão dupla na própria Internet – talvez um blog dinâmico – para dar visibilidade ao grupo do terceiro setor presente à entidade, além de tornar disponíveis as atas, uma possível estratégia de comunicação do Comitê  e os diagnósticos realizados no segmento. 
4. Na sua avaliação, qual deve ser o papel do CGI.Br na construção de um marco regulatório relativo à convergência tecnológica?
O papel do CGI nestas discussões deverá ser de protagonista, isto é, de vital importância no sentido de se preservar os direitos dos usuários – crianças e adolescentes incluidíssimos – e tentar garantir a democratização de acesso aos meios de produção e distribuição de conteúdos e a classificação indicativa nos espaços convergentes. Além, é claro, de lutar de forma concreta pela garantia da real concorrência de mercado no setor, apesar das recentes concentrações nos negócios da comunicação.
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