Entrevista com Luiz Nazareno de Souza

Luiz Nazareno de Souza é presidente da Associação de Educação e Cidadania Santos Dumont e coordena projetos sociais de inclusão digital com o uso de software livre em Tibau, Grossos e outras cidades no Rio Grande do Norte. Formado em administração de empresas, ele hoje também é tutor da área de análise e desenvolvimento de sistemas da EDUCOM (plataforma de educação a distância).

1. Como avalia o trabalho do CGI.Br até o momento?
Avalio de forma positiva, pois através das políticas e ações o Comitê possibilita política de expansão de fronteiras de atuação para além das atividades de suporte à infra-estrutura da rede; nome de domínio "br"; distribuição de endereços de IP; segurança das redes; combate ao spam; pontos de troca tráfego; discussão da governança da internet.

2. Caso eleito(a), quais serão suas prioridades como membro do Comitê?
Defender que os recursos captados em projetos de fomento e difusão de conteúdos digitais em língua portuguesa, difusão dos software livre, ampliação e criação de grupos de conteúdos nas áreas de educação e cultural.

3. Caso eleito(a), como prestará contas à sociedade?
Podemos prestar contas através através dos inúmeros recursos que  a rede dispõem tais: como  listas de conteúdos, da mídia impressa tais como a Revista A Rede que tem possibilitado um amplo acesso a divulgação dos conteúdos digitais e possibilitados a inclusão digital, nos fórum de inclusão digital, software livre, enfim em toda e qualquer manifestação da sociedade brasileira.

4. Na sua avaliação, qual deve ser o papel do CGI.Br na construção de um marco regulatório relativo à convergência tecnológica?
Ser o articulador para o grande desafio que é preparar o Brasil para ser um grande produtor de conteúdo  e fazer com que o mesmo possa circular socialmente, e de maneira mais equânime. Só assim, poderemos democratizar os conteúdo digitais, o acesso a rede mundial e incluir todos e todas no mundo da informação. Além do mais, o Comitê deve lutar para que os recursos do FUST sejam aplicados na conexão de pontos públicos como escolas, centro comunitários,telecentos, unidades de saúde e outros pontos de acesso coletivo e da administração pública. Além de mobilizar toda a sociedade para incluir os serviços de banda larga na pauta de reivindicações da política brasileira. Para que todos os  municípios brasileiros possam ter acesso a internet.

 

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