Rádio Nacional da Amazônia completa 30 anos

Brasília – Há trinta anos, no dia 1º de setembro de 1977, entrava no ar a Rádio Nacional da Amazônia, “como uma ferramenta de segurança nacional, na época da ditadura militar”, segundo a gerente da emissora, Sofia Hammoe. Hoje, a emissora é muito mais que isso: é um meio de promover a cidadania e a comunicação entre os ouvintes. “É um meio de comunicação, quase que um grande orelhão, para as pessoas se comunicarem”, brinca a gerente.

A apresentadora do programa Ponto de Encontro, Sula Sevillis, lembra que, além de prestar serviços à sociedade, divulgando os programas sociais e de cidadania, uma das principais características da rádio é o contato direto com o ouvinte. “Nós fazemos um rádio para o cidadão, para as necessidades que ele tem. Então é o ouvinte que nos manda as pautas, é o ouvinte que nos manda as suas perguntas, as suas dúvidas sobre determinados assuntos”.

O programa de Sula atende uma média de 600 ouvintes por mês, que participam ao vivo. "Recebemos também uma média de 500 cartas e, só até este momento, já foram mais de 50 famílias que se reencontraram através do Ponto de Encontro. Só neste ano!”, destaca Sula.
Aliás, proporcionar reencontro de parentes e amigos é uma marca registrada não só do programa de Sula, mas de toda a emissora. “Esse é um serviço fundamental que a rádio presta e que é muito emocionante, muito gratificante e a gente tem muito orgulho disso. Muitas, mas muitas famílias têm se encontrado por meio da Rádio Nacional da Amazônia”, diz Sofia Hammoe.

A apresentado Sula se lembra de muitas histórias emocionantes de reencontro. "Um desses foi de uma moça que não conhecia a sua mãe biológica. Aos 21 anos de idade ela procurou a mãe [através do programa], a mãe respondeu e elas acabaram se reencontrando”.
E não são só histórias de reencontro. Ao longo desses 30 anos, a  Nacional da Amazônia também ajudou a mudar a vida de muitas pessoas. a emissora registra muitas histórias, como a de Alzira Soares, da Vicinal 46 em Tucumã (PA). Depois de 40 anos ela voltou a estudar, incentivada pelos programas Ponto de Encontro, com Sula Sevillis, e Amazônia Brasileira, com Beth Begonha. Aos 53 anos de idade, ela pedala 3 quilômetros todas as tardes para estudar.


“O estímulo que eu recebo dos ouvintes é algo que supera qualquer expectativa.Cada resposta que eu tenho de que um ouvinte meu melhorou a sua vida por causa da informação que teve dentro do meu programa me estimula. Eu me sinto completamente gratificada por poder participar da vida das pessoas dessa forma,” diz Sula Sevillis.

A Rádio Nacional da Amazônia transmite para mais da metade do território brasileiro em ondas curtas, na faixa de 11.780 Khz até 6.180 Khz. O telefone da Central do Ouvinte, pelo qual é possível deixar recados, é o (61) 33271981.

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