Governo ainda não definiu quem vai fazer a Rede Nacional de TV Pública Digital Terrestre

O governo ainda não decidiu como vai construir o operador que vai viabilizar a Rede Nacional de TV Pública Digital Terrestre (RNTPD). A ideia inicial era a realização de uma Parceria Público-Privada (PPP) para que uma empresa ou consórcio viabilizasse a infraestrutura da rede em um contrato de 20 anos. Esse projeto começou a tomar corpo no começo de 2010 e estava estimado em R$ 2,98 bilhões (Rede única levará canais públicos para a TV aberta)

Mais tarde, com a concretização do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o governo começou a trabalhar com a ideia de deixar a construção e organização da rede para a Telebrás, o que diminuiria bastante os custos do projeto. Porém, essa possibilidade ainda não está confirmada e a volta do modelo inicial, via PPP, não está descartada.

O diretor de Serviços da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), José Roberto Garcez, explica que o governo está tentando compatibilizar a Rede Digital com o PNBL, mas está encontrando algumas dificuldades técnicas. Uma delas é que as torres para a internet banda larga são menores do que as TVs precisariam. Outro desafio é fazer com que a rede de fibra vá até os altos dos morros, onde precisam ser instaladas as torres de televisão. “No primeiro trimestre devemos concluir esses estudos”, garante Garcez.

A Rede Nacional de TV Pública Digital Terrestre é um projeto que vai permitir a otimização da transmissão dos sinais das televisões do campo público nacionais, como TV Senado, TV Câmara, TV Justiça e Canal NBR (do Executivo), e emissoras locais, como TVs educativas, comunitárias e legislativas. Com a digitalização, elas passarão para a TV aberta e não em canal fechado como são atualmente.

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