IBGE confirma desigualdade regional nas telecomunicações

Reproduzido do TeleSíntese

 

O avanço do número de acessos à telefonia fixa e móvel e à internet nos últimos anos no Brasil foi tema de levantamento divulgado nesta quarta-feira (1º) pelo IBGE. Segundo os números, nesse período, os acessos à rede mundial de computadores pularam de 8,6% em 2001 para 23,8% em 2008. Naquele ano, ao todo, havia 13,7 milhões de domicílios particulares permanentes com acesso à rede por meio de computador. Os números refletem, porém, a desigualdade regional: enquanto o Sudeste tinha 31,5% de domicílios conectados, a região Norte contava com 10,6%.

Na telefonia fixa, o número de acessos antes da privatização do serviço, que só ocorreu em 1998, era de apenas 86 usuários para cada mil habitantes  e a telefonia celular só tinha cinco acessos. Dez anos depois, a densidade de acessos a esse serviço entre mil habitantes alcançava 366 usuários, contra 279 da linha fixa. Em 2008, a diferença era de 306 acessos à telefonia fixa contra 794 do serviço móvel para cada mil habitantes, o que corresponde a um aumento de 259% em quatro anos. Nesse mesmo ano, o país contava com mais de 150 milhões de acessos móveis.

A densidade telefônica móvel celular é maior do que a densidade do fixo comutado em todas as unidades da federação, especialmente no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Goiás. No Distrito Federal, o elevado número de acessos por mil pessoas (1.348) indica a existência de mais de um telefone celular por habitante. Logo atrás vêm Rio de Janeiro (969) e Mato Grosso do Sul (967). Quanto ao telefone fixo, as menores densidades ocorriam no Maranhão (120 por mil pessoas) e Piauí (136), e as maiores estavam no Rio de Janeiro (502), Distrito Federal (484) e São Paulo (442). (Da Redação)

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