Com a aquisição da Vivo, Telefônica passa a ser a maior operadora do Brasil

Com a aquisição dos 50% da holding Brasilcel (controladora da Vivo) detidos pela Portugal Telecom, a Telefônica passará a ser a maior operadora do mercado de telecomunicações do Brasil, em número de clientes (cerca de 71 milhões em junho de 2010) e em receitas líquidas e EBITDA (R$ 32,1 bilhões e R$ 11,1 bilhões em 2009, respectivamente).

"Estamos muito satisfeitos por haver alcançado este acordo com a Portugal Telecom, que beneficia os acionistas de ambas as empresas. Trata-se de uma oportunidade única de criação de valor. A Vivo é líder do mercado de telefonia celular no Brasil, país em que a Telefônica mantém uma aposta decidida de futuro", afirmou o presidente mundial do Grupo Telefônica, César Alierta, em comunicado.

Impacto positivo

A empresa avalia que a aquisição terá um impacto positivo tanto nos resultados como na geração de caixa da Telefónica S.A., desde o primeiro ano.

A Telefónica efetuará o pagamento dos 7,5 bilhões de euros através do pagamento diferido de 40% do preço acordado. A companhia destaca que a oferta está fechada, de forma que já não há mais nenhum compromisso com relação às melhoras adicionais contempladas na última proposta — que obteve o voto favorável da maioria dos acionistas da PT na Assembléia Geral realizada em 30 de junho em Lisboa –, melhoras como o pagamento de dividendos não distribuídos pela Vivo, call de ações da PT e outras.

A Telefónica S.A. desembolsará 4,5 bilhões de euros no fechamento da operação, 1 bilhão em 31 de dezembro de 2010 e 2 bilhões, que completam o pagamento, em 31 de outubro de 2011.

A data de fechamento está prevista para um prazo máximo de 60 dias, período em que se acredita que ocorrerá a aprovação por parte das autoridades regulatórias brasileiras. Além disso, após a aquisição da participação acionária da PT na Brasilcel, a Telefónica S.A. apresentará uma oferta pública de aquisição sobre as ações ordinárias da Vivo que não são detidas pela Brasilcel e que representam aproximadamente 3,8% do capital social da Vivo, operação estimada em 800 milhões de euros.

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