No debate sobre a destinação da faixa de 2,5 GHz realizada nesta quarta, 7, na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, a Anatel procurou não tomar partido diretamente na discussão. O conselheiro Jarbas Valente disse que a proposta da Anatel para a faixa foi feita com base em estudos de projeção pela demanda dos serviços e reafirmou a necessidade de ampliação das radiofrequências destinadas à telefonia móvel, sem especificar se o 2,5 GHz é imprescindível nesse plano de expansão. Valente disse ainda que as comparações entre os dois setores não são produtivas, uma vez que se tratam de segmentos bastante distintos.
O posicionamento mais claro da Anatel é com relação à necessidade de o Brasil estar alinhado às tendências internacionais para conseguir os ganhos de escala de uma escolha tecnológica global. Jarbas Valente analisou que o Brasil deve tentar se posicionar como um "produtor" de tecnologias, apesar de o país não possuir um parque industrial de fabricação de equipamentos celulares atualmente. "Temos que entrar como produtor também. Quem ficar só como consumidor nessa relação, vai sair perdendo", ponderou.
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