Conteúdo regionalizado e acesso à internet são destaque em Sergipe

A regionalização na programação e a democratização do acesso à banda larga foram temas exaustivamente discutidos ao longo da Conferência Estadual de Comunicação (Conecom-SE), em Aracaju, Sergipe. As plenárias terminam no final da tarde desta sexta-feira, 20 de novembro, com a participação de 403 inscritos. As 181 propostas elaboradas na Conecom-SE serão enviadas à Comissão Organizadora Nacional (CON) da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (1ª Confecom), que acontece entre os dias 14 a 17 de dezembro, em Brasília.

Os grupos de trabalho foram divididos pelos três eixos temáticos pré-estabelecidos pela CON. O grupo “Produção de conteúdo” apresentou 47 propostas, com ênfase maior na elaboração de políticas públicas que garantam o acesso à internet de banda larga, especialmente no caso de comunidades rurais.

Os participantes do grupo Meios de distribuição, portadores de 40 propostas, debateram sobre a importância de uma maior regionalização do conteúdo da grade de programação da TV aberta e da criação de uma Lei Geral de Radiodifusão, inédita no Brasil.

"O que há hoje em dia é uma espécie de sistema de franquia, onde as filiais apenas reproduzem o conteúdo da matriz. Defendemos um Brasil com sotaque gaúcho, baiano, mineiro, não apenas paulista e carioca", ponderou José Soter, coordenador executivo da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço).

As discussões do eixo “Cidadania: direitos e deveres” renderam 94 propostas, com ênfase na urgência de uma Lei Geral de Radiodifusão que funcione como marco regulatório para meios de comunicação públicos, privados e estatais.

Os participantes da Conecom-SE elegeram ainda os 23 delegados que representarão Sergipe durante a 1ª Confecom, sendo 10 representantes da sociedade civil, 10 da sociedade civil empresarial e três do poder público.

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