Anatel e governo cobram das teles cronograma de implantação do backhaul

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e representantes do governo se reúnem hoje com as concessionárias de telefonia fixa se reúnem hoje para discutir a implantação da infra-estrutura banda larga (bakchaul) nas escolas públicas. Os dados oficias sobre o cumprimento das metas de universalização da banda larga para 2008 não foram divulgados ainda porque o governo cobrará, antes, as explicações das companhias de STFC por terem desrespeitado os cronogramas acertado com as próprias empresas e oficializado por meio de decreto presidencial. Até este momento, nem a Anatel e nem o Ministério da Educação (MEC) – responsável pela coordenação da implantação do backhaul em substituição aos postos de serviços de telecomunicações (PSTs) e os pontos de acesso à internet do Programa Banda Larga nas Escolas – divulgaram o balanço do ano de 2008.

A reunião marcada para a tarde desta quinta-feira (15), na sede da Anatel contará com a participação de técnicos da própria agência e dos ministérios da Educação, Comunicações e Planejamento, Orçamento e Gestão e representantes da Casa Civil, além dos executivos das concessionárias de telefonia fixa. O principal interesse do governo é saber, diretamente dos diretores da companhias, quais as razões para que as metas não tenham sido alcançadas e garantir o cumprimento do cronograma ao longo de 2009 e 2010.

Algumas fontes do governo afirmam que não serão admitidas quaisquer desculpas que inclua o argumento de redução na receita por conta do prolongamento da crise financeira. Isto porque, na avaliação do governo, a implementação dos programas não demandaria novos investimentos que estariam além do que foi programado pelas companhias, como ocorreu com as operadoras móveis com a compra de licenças 3G.

Em relação ao programa Banda Larga nas Escolas, os últimos dados divulgados pelo MEC foram do terceiro trimestre do ano passado com 9,6 mil escolas publicas atendidas. Até o fim de 2008, deveriam ter sido pelo menos 40%, que representaria o 22,6 mil pontos de banda larga. Para 2009, o cronograma estabeleceu outros 40% das escolas e, em 2010, o restante de 20%.

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