Oi desiste de BrT se Anatel separar serviços de telefonia e banda larga

O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, afirmou que não levará adiante a compra da Brasil Telecom caso a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprove a separação entre as operações de telefonia fixa e de prestação de serviço de banda larga de uma mesma companhia em empresas diferentes. Segundo Falco, a segregação dos serviços “destrói o valor da companhia” e aumentaria os custos para a oferta de serviço de banda larga da futura BrT-Oi.

A segregação foi incluída nos debates sobre as mudanças no Plano Geral de Outorgas em discussão no Conselho Consultivo da Anatel. Segundo o presidente da agência, Ronaldo Sardenberg, a separação trará mais transparência aos negócios na área, mas não há consenso entre os conselheiros sobre este tema e, por isso, não teria chegado a uma decisão sobre o PGO.

O problema é que sem as outras modificações no plano, que permitem que uma operadora assuma o controle de uma região concedida a outra operadora, a fusão da BrT-Oi não poderá ser concretizada. Segundo o contrato assinado entre Oi e BrT, a primeira tem cerca de 190 dias para concretizar a compra ou pagará multa de R$ 490 milhões.

Falco, da Oi, cobrou do governo federal – que é acionista da futura empresa – que se posicione sobre a segregação. “Se o governo apóia a criação desta empresa nacional, deveria buscar uma posição unânime, dando sinais para o mundo de que quer mesmo fortalecer este projeto”, afirmou.

Com informações do site Tele.Síntese e da Folha de S.Paulo

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