Mais de 30 jornalistas já foram mortos desde o começo do ano

A morte de três jornalistas – dois no Iraque e um no Paquistão – no meio desta semana faz com que o número de profissionais da comunicação mortos desde o início do ano já esteja em 32, pelas contas da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ). 

No Iraque, tiros disparados por um soldado norte-americano na última quarta-feira (21),mataram o repórter Wissa Ali Ouda, da estação televisiva Afaq, quando ele ia para casa, no nordeste de Bagdá. No mesmo dia foi encontrado em Baquba o corpo de Haidar Hashem al-Husseini, jornalista que havia sido raptado dois dias antes.

Na mesma data, o Sindicato Federal de Jornalistas do Paquistão informou que homens não identificados mataram a tiro Mohammad Ibrahim, repórter da Express TV, pouco depois de este ter entrevistado Maulvi Umar, líder do grupo islâmico Tehreek-i-Taliban Pakistan.

Nos últimos três anos, as mortes no Iraque têm feito o número de profissionais de comunicação mortos em serviço bater recorde. A FIJ sublinhou que a violência contra a classe tem aumentado também em outros pontos do mundo, como o Paquistão, a Somália ou o México. 

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