Hélio Costa diz que conversores de R$ 230 estarão nas lojas em fevereiro

O ministro Hélio Costa (Comunicações) disse nesta terça-feira que, no mês que vem, chegarão ao mercado conversores para a TV digital sob um custo de R$ 230. Segundo o ministro, o preço dos conversores vem caindo significativamente, e a tendência é que esse ritmo continue nos próximos meses.

"O principal tipo de compressor de imagens, o Mpeg 4, que vinha encarecendo o conversor brasileiro, está sendo adotado no mundo inteiro. Isso quer dizer que ele terá escala mundial para ter um preço compatível com a popularização da TV digital, conforme nós prevíamos", afirmou, após participar da assinatura dos contratos de consignação de canais para operarem no sistema digital no Rio de Janeiro.

Segundo Costa, dois fabricantes de conversores já informaram que disponibilizarão o produto, no Rio de Janeiro, por R$ 230. A expectativa do ministro é que o novo sistema já esteja disponível na capital fluminense em até três meses.

Hélio Costa classificou como bem-sucedidas as vendas dos conversores em São Paulo, que tem acesso à TV digital desde 2 de dezembro. Ele informou que 700 mil televisores já tem acesso ao sistema digital, sendo que 10 mil são aparelhos já convertidos na fábrica.

"Todos os conversores e televisores disponíveis para receber a TV de alta definição foram vendidos", observou.

Na visão do ministro, a grande procura inicial elevou o preço do conversor, que era vendido por até R$ 1.100, na capital paulista. segundo ele, o produto já pode ser encontrado por R$ 400.

"Com a curiosidade pelo produto, aliada o maior poder aquisitivo da população de São Paulo, valia qualquer preço. Agora não, vale o bom produto aliado ao melhor preço. É o que vamos ter no Rio de Janeiro e nas demais capitais", declarou.

Costa disse ainda que continua negociando a possibilidade de implementação de uma fábrica de semicondutores, com tecnologia japonesa, no país. para isso, frisou que deve haver demanda do mercado nacional e latino-americano, e não apenas uma vontade por parte do governo.

"Isso não é questão de desejo do governo, e sim, de expectativa de mercado. E estamos provando que temos mercado, e há chances de construção dessa fábrica no futuro", afirmou.

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