Observatório vai levantar número de iniciativas existentes no país

Um observatório desenvolvido pelo Ministério do Planejamento em parceria com entidades da sociedade civil vai permitir o levantamento do número de iniciativas de inclusão digital existentes no país.

O projeto de implantação do Observatório Nacional de Inclusão Digital (Onid) foi apresentado ontem (26), durante a 6ª Oficina de Inclusão Digital, que ocorre até quinta-feira (29) em Salvador.

Segundo o secretário-adjunto de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rodrigo Assunção, atualmente faltam números para mostrar quantas iniciativas de inclusão digital estão em andamento no Brasil.

De acordo com ele, com a implantação do observatório será possível chegar a números mais precisos. "Antes, um ministério dizia que era apoiava um número ‘x’ de projetos de inclusão, outro dizia que ajudava outros tantos. Mas, às vezes, eles estavam falando dos mesmos projetos. O observatório vai ajudar a saber qual é o número real de iniciativas existentes, sem distorções de número”, explicou.

Além de saber o quanto se trabalha para promover a inclusão digital, o observatório vai identificar as pessoas envolvidas no processo, assim como ajudar a desenvolver ações integradas e permitir a troca de informações entre as iniciativas.

Associações comunitárias, sindicatos e movimentos sociais podem montar telecentros digitais – pontos com computadores com acesso à internet em locais onde for constatado que a população ainda não possui acesso aos meios de informação – e recebem o apoio do governo federal.

Agora, o observatório está cadastrando todos os telecentros existentes. Os responsáveis pelas unidades podem preencher um formulário no site do projeto. Quando o volume dos registros for significativo, o Onid vai divulgar os números.

Depois de preencher o formulário de cadastro, os responsáveis também devem incluí-lo no mapa da inclusão, disponível no site. A idéia é que eles façam uma marca num grande mapa do Brasil interativo, para formar o Tele Atlas.

"Nossa meta é que todos os municípios tenham projetos de inclusão para ver este mapa cheio”, disse Rodrigo Assunção. O mapeamento não está restrito aos que possuem telecentros. Todos os que desenvolvem projetos, desde que sem fins lucrativos, podem preencher a ficha de cadastro.

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