Freqüências da TV digital geram divergências entre Brasil e EUA

O governo brasileiro anunciou que pretende aproveitar a conferência que ocorre nesta semana, em Genebra, promovida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), para bloquear a iniciativa americana definir as freqüências da TV digital no mundo – a idéia dos americanos é permitir que uma banda seja definida rapidamente para que a freqüência usada pela TV analógica possa ser liberada para outros fins, como celulares e internet sem fio, mas o Brasil é contrário a essa posição. 'Enquanto os americanos pegam todas as freqüências existentes para a telefonia, nós precisamos ainda de espaços para outras finalidades. Só a TV pública, por exemplo, precisará de quatro canais', afirmou o ministro das Comunicações, Hélio Costa.

Pelos cálculos americanos, a definição das freqüências abriria um espaço de US$ 15 bilhões para o uso comercial das freqüências que seriam liberadas, mas o Brasil afirma que deve aproveitar o prazo que tem – até 2016 – para migrar para a TV Digital.

Outra briga do Brasil está relacionado à tentativa dos europeus de definir a banda C como de uso exclusivo de celulares. 'No Brasil, 18 milhões de pessoas assistem TV por antenas parabólicas que usam essa freqüência', disse Costa.

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