Estudo analisa comportamento on-line de crianças européias

As crianças européias estão seguras e conhecem os riscos oferecidos pela internet e por aparelhos celulares, segundo um estudo realizado pela Comissão Européia. Chamada Eurobarômetro, a pesquisa foi conduzida como parte do Programa para uma Internet mais Segura (Safer Internet Programme), da União Européia.

O levantamento ouviu crianças com idade entre nove e dez anos e 12 e 14 anos, nos 27 estados membros da União Européia, além de Noruega e Islândia.

Segundo os pesquisadores, ambos os grupos, incluindo meninos e meninas, utilizam a internet para ajudar em suas tarefas escolares. A maioria das crianças, no entanto, utiliza a web para jogos online e recreação. Além disso, elas utilizam a internet e seus telefones celulares para se comunicar com amigos e raramente o fazem com estranhos.

Os jogos online representam a atividade mais popular entre as crianças de nove a dez anos, de ambos os sexos, bem como para os meninos entre 12 e 14 anos de idade. Entre as meninas incluídas nesta segunda faixa etária, as atividades sociais, como blogs, redes sociais e mensagens instantâneas, ocupam o lugar dos games.

De maneira geral, as meninas nas duas faixas etárias utilizam a rede de forma mais diversificada do que os meninos.

As crianças entre nove e dez anos de idade se conectam à internet, em média, de três a quatro horas por semana – elas passam pelo menos entre 60 e 90 minutos por sessão. Já as crianças mais velhas estão online todos os dias por, em média, duas ou três horas – quando se trata dos gamemaníacos, o tempo online sobe para entre três e cinco horas.

Quase todas elas aprendem a utilizar a tecnologia sozinhas. Em menor quantidade, elas aprendem com amigos e, menos ainda, com seus pais.

Os entrevistados estão cientes dos perigos por trás de vírus, hackers, pedofilia e outros esquemas online. Além disso, para a maioria deles, ameaças feitas através de mensagens de texto no celular são exatamente iguais a qualquer outro tipo de ameaça.

As crianças entre 12 e 14 anos têm suas atividades online menos supervisionadas pelos pais, embora reconheçam que eles estão certos em cuidar daquilo que seus filhos fazem na internet. Apenas as meninas mais velhas ficam bravas quando suas mães resolvem ler aquilo que elas escreveram em um e-mail.

Elas sabem que não devem passar informações pessoais a estranhos e que nunca devem marcar encontros com pessoas desconhecidas.

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