A qualidade das antenas coletivas instaladas nos edifícios de São Paulo está em pauta nas reuniões do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital. A questão foi debatida na semana passada, em uma longa discussão com fabricantes e instaladores de antenas. A idéia agora é fazer um levantamento da base instalada e da indústria fabricante dos equipamentos. Muitos dos sistemas instalados nos prédios de São Paulo, que será a primeira capital a receber as transmissões digitais, não estão preparados para receber UHF. Além disso, se aposta que muitos sistemas não estão funcionando adequadamente. A falta de investimento dos condomínios no sistema de antena coletiva é por um motivo óbvio: a TV por assinatura. Segundo Carlos Fructuoso, diretor de marketing da Linear e membro do Fórum, "é difícil encontrar um bom sistema funcionando em São Paulo". Como a transmissão digital é significativamente mais robusta que a digital, em muitos apartamentos a antena interna pode resolver a questão. Todavia, Fructuoso destaca que a antena interna digital é mais complexa e maior que a analógica. "Quem tem a TV instalada em um móvel, pode ter dificuldades encontrar um lugar para instalar a antena", explica.
Que padrão?
Outra questão que vem sendo debatida no Fórum é sobre o nome do padrão de TV digital adotado no Brasil. Vale lembrar, o padrão foi nomeado SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital), mas teve o nome trocado para ISDTV (International System of Digital TV), que, embora seja mais adequado para "vender" o padrão no mercado internacional, já foi abandonado.
Como há a idéia de manter um único padrão, com diferentes especificações, mantendo os sistemas brasileiro e japonês sob o mesmo guarda-chuva, optou-se por adotar um único nome para ambos. A dificuldade agora está em achar um consenso entre Brasil e Japão na nomenclatura do padrão.
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