Ancine e BNDES sinalizam com programas de incentivo

O 8° Forum Brasil – Mercado Internacional de Televisão teve início nesta quarta-feira, 30 de maio, cheios de boas notícias. Já no painel de abertura, o presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel, enfatizou todos os mecanismos criados até o momento para o fomento da produção audiovisual televisiva e afirmou que a implantação do artigo 3°A, que deve estimular a co-produção entre emissoras de TV brasileiras e produtoras independentes, estará em vigor em entre agosto e setembro deste ano.Ele lembra ainda que desde 2003, foram mais de R$ 60 milhões investidos em produção via Artigo 39 da MP 2.228/01, que permite co-produções com programadoras de TV por assinatura. A idéia é que o artigo 3°A possa contribuir ainda mais com este montante. "Pretendemos trazer R$ 42 milhões em negócios com esse mecanismo", diz Rangel.Celso Marcondes, do BNDES, também anunciou que os trabalhos do banco em relação ao audiovisual terão continuidade, mesmo com a mudança na presidência, que agora está a cargo de Luciano Coutinho.

Ele lembra que o BNDES manterá iniciativas como o Procult; o programa de apoio á implantação da TV Digital; e o aprimoramento dos editais. "De dois anos para cá, o BNDES avançou bastante na área de cultura", afirmou, lembrando que o banco deixou de atuar apenas no fomento, contando com linhas de financiamento. Além disso, segundo ele, o departamento de cultura do banco será fortalecido. 

Produção independente 
Além de Manoel Rangel e Celso Marcondes, participaram da abertura do Forum André Sturm, do programa Cinema do Brasil, e Fernando Dias, da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPI-TV). O projeto de exportação da ABPI-TV, que compreende desde ações nos mercados internacionais a atividades internas, como a capacitação de profissionais, apresenta perspectivas otimistas para 2007. Segundo Dias, desde o lançamento do projeto de exportação (há três anos) até hoje, foram gerados US$ 30 milhões em negócios. Para 2007, a expectativa é de US$ 29 milhões. "A função da produção independente é gerar negócios e divisas", afirma.

Segundo André Sturm, do Cinema do Brasil, o projeto para internacionalizar a produção cinematográfica brasileira foi espelhado no programa de exportação da ABPI-TV, e já consegue uma participação mais expressiva em importantes mercados internacionais da área, como festival de Cannes.

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