BNDES assina primeiro financiamento do Programa de Apoio à Cadeia Audiovisual

O BNDES e a Quanta assinaram nesta terça, 24, contrato de financiamento no valor de R$ 7 milhões. O valor será usado para que a empresa termine a construção de um complexo cinematográfico na Vila Leopoldina, em São Paulo. Trata-se do primeiro projeto de investimento do Programa de Apoio à Cadeia Audiovisual – Procult, que conta com orçamento de R$ 175 milhões para investimento em produção, distribuição e comercialização, exibição e serviços de infra-estrutura, até o final de 2008.

Os recursos investidos pelo banco no projeto equivalem a 43% do valor total do projeto, que está sendo construído em uma área de 13 mil metros quadrados e terá 9 mil metros quadrados de área construída, quando acabado. 

Procult 

No evento da Quanta, o BNDES fez ainda várias explanações sobre a linha voltada ao audiovisual. O evento contou com a presença do assessor da presidência do banco para assuntos de cultura, Sérgio Sá Leitão; a chefe do departamento de economia da cultura, Luciane Gorgulho; e o gerente para investimentos no setor cultural, Luis André As D'Oliveira. Participaram ainda o secretário do audiovisual do Ministério da Cultura, Orlando Senna, além de Manoel Rangel e Leopoldo Nunes, presidente e diretor da Ancine, respectivamente.


Uma nova apresentação da linha crédito ao audiovisual será feita pela equipe do BNDES no 8º Forum Brasil – Mercado Internacional de Televisão, que acontece nos dias 30 e 31 de maio, em São Paulo. Além desta linha, o BNDES apresentará ainda o ProTVD, voltado ao financiamento para a digitalização da televisão, contando com linhas voltadas para a infra-estrutura e para o conteúdo.

 

Academia de Filmes


No evento, produzido em um dos estúdios do complexo em construção, Paulo Schmidt, da Academia de Filmes, aproveitou para formalizar o pedido de um financiamento semelhante, e entregar a documentação pedida pelo BNDES para análise da proposta. A Academia de Filmes comprou um terreno de 12 mil metros quadrados, também na Vila Leopoldina, com uma antiga fábrica. A próxima etapa é a adequação das construções para que possam receber a sede da produtora e os estúdios.

Trata-se de um projeto de R$ 30 milhões, contou Paulo Schmidt a este noticiário, e que deve levar cinco anos para estar concretizado. "Em seis meses, queremos concentrar as operações de todas as empresas do Grupo Academia na nova sede, com os escritórios e a infra-estrutura de pós-produção. Os estúdios devem começar a funcionar em um ano", explica. O projeto engloba ainda os equipamentos de produção e pós-produção, que será todas em alta-definição. Segundo Schmidt, a Academia está pedindo ao BNDES financiamento de "pelo menos R$ 15 milhões". 

Nova empresa 

Outra novidade do grupo é que este deve anunciar, nos próximos 30 dias, uma nova empresa, voltada à produção para novas mídias. A Academia de Filmes já tem, há um ano e meio, uma unidade voltada para esta área, que deve ser transformada em empresa.

 

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