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FNDC cria plataforma online para coleta de assinaturas

Segundo informações da Campanha para Expressar a Liberdade, sistema possibilitará um voto único por pessoa. O passo seguinte será a validação dessa coleta.

A coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti, afirma que a iniciativa é uma forma de ampliar a visibilidade da proposta e o diálogo com a sociedade.

“Nosso projeto articula propostas para regulamentar a Constituição e, acima de tudo, quer dialogar com a sociedade. Acho que a experiência de participação social na construção do Marco Civil da Internet nos mostra que a rede é um instrumento eficiente para articular a sociedade em torno das causas democráticas, por isso, nossa expectativa é de que o apoio à Lei da Mídia Democrática ganhe mais amplitude”, afirma.

A Campanha explica que o usuário da rede deverá acessar um formulário online de apoio ao Plip, a ferramenta estará disponível no site e faz parte do conjunto de estratégias para ampliar a visibilidade da proposta e promover a discussão sobre a necessidade de democratizar a comunicação social no Brasil.

Lançado no primeiro semestre de 2013, por dezenas de entidades da sociedade civil e do movimento social, a proposta precisa da adesão de 1% do eleitorado nacional para ser protocolizado na Câmara dos Deputados e poder seguir o trâmite normal até virar lei.

O projeto regulamenta os Arts. 5, 21, 220, 221, 222 e 223 da Constituição Federal. Entre os principais dispositivos estão a criação do Conselho Nacional de Comunicação e do Fundo Nacional de Comunicação Pública, veto à propriedade de emissoras de rádio e TV por políticos, proibição do aluguel de espaços da grade de programação e a definição de regras para impedir a formação de monopólio e a propriedade cruzada dos meios de comunicação, entre outros pontos.

Fonte: FNDC

Governo inicia debate público para Marco Civil e Proteção de Dados Pessoais

O Ministério da Justiça iniciou nesta quinta-feira, 28/01, dois debates públicos sobre a regulamentação do Marco Civil da Internet e o anteprojeto de lei para Proteção de Dados Pessoais. Além de portais na internet para captar sugestões da sociedade, as discussões estarão abertas no Twitter (@dadospessoais e @marcocivil) e no Facebook (Debate Público Proteção de Dados Pessoais e Marco Civil da Internet).

Dos dois temas, apenas o relativo à proteção de dados já tem um texto-base para guiar o debate. O anteprojeto tem por objetivo assegurar ao cidadão uma série de direitos básicos sobre seus dados pessoais, armazenados em território nacional ou em centrais fora do país, dando a ele controle sobre suas informações pessoais, usadas por organizações, empresas ou governo. Aborda também questões relativas a vazamento e uso compartilhado de dados, além da responsabilidade daqueles que lidam com essas informações.

O Ministério da Justiça diz considerar fundamental a existência de um marco legal de proteção de dados no Brasil baseado no consentimento e no uso legítimo desses dados, ferramentas de exercício de direitos e padrões mínimos de segurança e privacidade para o cidadão. Atualmente, segundo o órgão, mais de 100 países já possuem leis de proteção de dados pessoais.

O Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil, foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff. Mas, apesar de a lei já ter entrado em vigor, alguns pontos ainda precisam ser regulamentados. No debate público, portanto, serão aceitas sugestões tendo como referência quatro eixos.

O primeiro diz respeito à neutralidade da rede, segundo a qual os pacotes de dados seriam tratados de maneira isonômica, de forma a garantir tratamento sem distinção de conteúdo, origem, destino ou serviço. O segundo eixo se refere à guarda de registros de conexão, de responsabilidade das operadoras.

Segundo o secretário de Assuntos Legislativos do ministério, Gabriel de Carvalho Sampaio, este eixo terá duas vertentes: uma relativa à conexão (protocolo de acesso), mantido pelo prazo de um ano, pelos provedores; e outra relativa a aplicações, que são armazenadas por seis meses pelos provedores. “São prazos distintos, destinados à guarda de registros a serem armazenados pelo provedor para garantir a segurança e o sigilo [da informação]. Esses dados só poderão ser acessados a pedido judicial”, disse ele.

O terceiro eixo de regulamentação do Marco Civil receberá sugestões relativas à questão da privacidade. “Este é um eixo transversal em relação ao tema. Nossa preocupação é que o usuário tenha seus direitos preservados no uso da internet, de forma a preservar sua intimidade”, acrescentou Sampaio. O quarto eixo é mais genérico, dedicado aos demais temas relacionados à regulamentação.

Fonte: UOL com Agência Brasil.

Dilma reafirma defesa da regulação da mídia

Em um vídeo publicado no domingo (18) no perfil de Dilma Rousseff no Facebook, a presidenta volta a defender a regulação da mídia. A página, que é administrada pelo PT, fez questão de afastar as polêmicas que tentam associar a medida a algum tipo de censura. “A regulação econômica da mídia não tem nada a ver com controle do conteúdo ou censura. Na verdade, vai evitar monopólios e oligopólios e garantir a pluralidade de opiniões e manifestações culturais, tudo já previsto na nossa Constituição, mas sem ter sido regulamentado”, afirma a mensagem.

A presidenta, por sua vez, ressaltou os riscos da concentração de poder nas mãos de poucos grupos midiáticos. “Regular qualquer segmento tem uma base, que é a base econômica. A concentração de poder econômico dificilmente leva a relações democráticas e leva a relações assimétricas”, destacou. Além de Dilma, o vídeo traz uma rápida declaração do ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, defendendo a liberdade de expressão como um anseio da população brasileira.

Para saber mais sobre o projeto de regulação da mídia no Brasil, clique aqui e aqui.

Fonte: Revista Fórum

MPF diz que arrendamento de rádio e TV é ilegal

“Essas práticas que são ilegais devem ter no judiciário um controle”, defendeu o procurador regional da República e coordenador do Grupo de Trabalho de Comunicação Social do Ministério Público Federal (MPF), Domingos Sávio Dresch. A declaração foi feita durante a audiência pública realizada no dia 5 de agosto, na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados para discutir as práticas de subconcessão, arrendamento ou alienação a terceiros promovida por concessionários de rádio e TV sem autorização.

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