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Banda larga para o sagrado

As religiões querem espalhar a “palavra” e, para isso, todos os meios são válidos. A forma mais comum ainda é o contato direto. Todos os dias, em templos, salas e até nas ruas, homens e mulheres exercitam a oratória para divulgar os preceitos de suas crenças. Entretanto, não só pela necessidade de aumentar o rebanho, mas pela velocidade em repassar as informações, diversas igrejas têm apelado à internet. Hoje, o verbo divino pode ser acessado em sites especializados, cultos on-line e consultas por e-mail.

“A Igreja tem a missão de evangelizar anunciando Jesus Cristo às pessoas. Assim como ela usou através da história vários instrumentos para esse anúncio, também hoje, com as novas situações e ferramentas digitais, estaríamos omissos se não estivéssemos presentes também nesses novos caminhos”, explica dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro e presidente da Comissão Episcopal para Cultura, Educação e Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A instituição católica é uma das que mantém uma forte relação com a web, difundindo os ensinamentos do Senhor e o trabalho dos sacerdotes.

De acordo com o clérigo, a pregação virtual tem a vantagem de chegar mais facilmente aos não católicos. “Não existe um grupo específico para atingir. Cada responsável por um dos portais recebe acessos daqueles que têm interesse naquele tipo de abordagem. Com a internet, o relacionamento se universalizou e chega mais próximo de pessoas que, talvez, pessoalmente, não teriam como abordar um assunto ou questão”, conta dom Orani.

O braço on-line das igrejas é democrático e seus custos de manutenção, módicos, como observa o pastor José Carlos da Silva, presidente da Convenção Batista Nacional (CBN). “A internet se torna um canal de informação mais rápido para o fiel. Ele não precisa mais esperar até o domingo para conversar sobre as dúvidas. Basta enviar um e-mail para o seu pastor.”

Muitas paróquias aderiram à tecnologia para estreitar a comunicação com o público jovem. A nova geração de pastores já usa o Orkut, o Facebook e outras redes sociais como ferramentas de trabalho. “Muitos usam YouTube para divulgar vídeos dos cultos e blogs, para os textos. Eles querem ser lidos e ouvidos”, explica José Carlos. “Mas, claro, nada substitui a liturgia.”

“Todas as quartas-feiras, temos reuniões para juntar esses jovens que vêm pela primeira vez ao culto. Assim eles fazem novas amizades, conhecem melhor a palavra de Deus e tiram as dúvidas sobre ela”, conta Sílvia Trigo, da Bola de Neve. A igreja evangélica neopentecostal foi fundada no Rio de Janeiro, em 2000, pelo apóstolo Rinaldo Luís de Seixas Pereira. A instituição é famosa por reunir em suas hostes surfistas e artistas de diversos ramos. A pregação, inclusive, é habitualmente realizada em cima de uma prancha de surf.

Canal da fé

O pastor Caio Fábio transformou a internet no seu meio de continuar a difundir o evangelho. Fundador da Visão Nacional de Evangelização (Vinde), ele já havia trabalhado com todos os meios de comunicação disponíveis até se fixar na web. “Uso a rede desde o fim dos anos de 1980 para fins de pesquisa e todas as instituições evangélicas que eu presidi tiveram site. Mas nunca usei nenhum deles. Só fui escrever na internet em 2003 e foi aí que vi que ela era um mural das dores de milhões de pessoas que precisavam de orientação.”
Além do portal, no qual posta suas reflexões, ele mantém a Vem e Vê TV, canal web produzido em sua própria casa, no Lago Norte. Com a ajuda de voluntários, ele transmite três horas de programação diária. “A filosofia da internet é a mesma do evangelho: tudo tem de ser de graça. Se a internet existisse quando eu tinha 18 anos, teria pastoreado milhares de pessoas a mais”, acredita.

O Papa é pop

Bento XVI não se intimidou com as limitações de seus 83 anos e, em 2009, exigiu o lançamento de um canal que o aproximasse da “geração digital”. O site Pope2You (O Papa para você, em tradução livre), além de permitir o envio cartões virtuais aos amigos, mantém links para os recursos interativos do Vaticano, que são:

Facebook – o widget pode ser adicionado ao seu perfil do Facebook, mantendo um fácil acesso aos links do Vaticano. Há também a possibilidade de receber notificações, por e-mail, das novidades;

IPhone – o aplicativo para o celular faz o usuário receber notícias com vídeo, áudio e texto;

YouTube – link para o canal do Vaticano. O usuário/fiel ainda pode assiná-lo e receber notificação sempre que novos vídeos forem postados. O link é o www.pope2you.net.

Ouras ondas

Diversas outras religiões se valem da rede para difundir suas crenças. O site e-Dharma (www.e-dharma.org), por exemplo, é focado nos ensinamentos budistas. O sítio pretende ser uma opção para aqueles que, por algum motivo, não podem frequentar um templo físico. São oferecidos vídeos, arquivos de áudio e textos para reflexão. Os cursos on-line são pagos.

Para os judeus, o Beit Chabad (www.chabad.org.br), site que possui páginas em diversos países do mundo, é uma grande fonte de pesquisa e leitura. É possível aprender o significado de vários rituais, práticas e sacramentos judaicos.Há também uma biblioteca virtual, separada por tópicos, com textos que já foram postados no site, um glossário de palavras e expressões e uma sessão de perguntas e respostas.As crianças também podem interagir, pois há conteúdo exclusivo para elas.

Baixar livros na internet é uma das principais formas de acesso à cultura e a publicações pela juven

Desde 1995, quando a world wide web se popularizou, o mundo começou a passar por mudanças comportamentais em uma velocidade cada vez mais crescente. Novos hábitos surgiram para transformar e aproximar sociedades, e uma delas, em particular, a digital, vem se tornando cada vez mais sofisticada e responsável por uma espécie de nova ordem mundial. A comunicação, é claro, está entre as áreas mais atingidas por essas modificações, e se processa a cada dia mais rápida e eficiente. Passados 15 anos, a internet continua a ditar novos hábitos e, agora, está fazendo com que os livros saiam do papel e saltem para a telinha do computador.

Mas isso não significa que eles irão sumir das estantes e da biblioteca — pelo menos por enquanto. “Acreditamos que o livro digital pode universalizar ainda mais a leitura”, disse Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Segundo ela, a tecnologia deve ser encarada como mais uma alternativa de acesso à leitura, em que o livro digital seja pensado também na sua capacidade de atingir pessoas que convivem com a tecnologia. “O contingente de pessoas com acesso à internet e à tecnologia é grande, principalmente entre os jovens. A entrada do livro digital na vida das pessoas é irreversível”, sentencia.

A cultura digital e suas tecnologias têm permitido a digitalização de imagens, documentos, artigos, entre outros produtos da criação humana. Isso tem crescido de uma forma espantosa nos últimos cinco anos, muito em função do barateamento da tecnologia, que permite a difusão da informação. Além disso, projetos estruturantes de digitalização de acervos povoaram a internet. Com isso, pesquisadores, professores, estudantes e curiosos passaram a ter acesso a obras significativas. Um exemplo dessa preciosa oportunidade é a Biblioteca Brasiliana (1) de Obras Raras da Universidade de São Paulo (USP).

Lá estão disponíveis para baixar em seu micro obras importantes, como a primeira edição de Viagem ao Brasil, o livro do viajante alemão Hans Staden, que esteve duas vezes na recém-descoberta colônia portuguesa, publicado no século 16, na Alemanha e Cultura e opulência no Brasil, de 1711, assinada pelo padre italiano João Antônio Andreoni. Ele foi um dos três jesuítas que acompanharam o padre Antônio Vieira à Bahia, em 1685. O livro é considerado um dos primeiros tratados sobre economia do Brasil colonial — só existem três exemplares no país. “É importante frisar que a tecnologia é ferramenta de conhecimento. Portanto, ela tem capacidade de despertar o interesse de quem não tem hábito pela leitura”, salienta Rosely.

Maiara Cristina da Fonseca, 24 anos, é uma jovem mergulhada na cultura digital. A estudante garante que foi por conta da internet que se interessou pela leitura. Maiara tem um blog que usa como diário e lá coloca seus pensamentos. “As pessoas comentam. Muitas citam frases e textos de autores que me deixam curiosa e fazem com que eu corra atrás de quem os escreveu. Faço a busca e acabo me deparando com as obras do autor. Foi dessa forma que li quase todos os livros de Machado de Assis, pela internet, claro”, relata. Hoje, a jovem costuma baixar, pelo menos, três livros por semana. “Os que não dá, compro nas livrarias digitais. Em dois cliques, o livro tá lá na minha mão (sic). É mais prático, não saio de casa e não contribuo para o desmatamento”, conclui.

Educação

Mesmo com a curiosidade aguçada pela interatividade promovida na internet, a educação ainda é a melhor forma de estimular a leitura. Segundo Pedro Luiz Puntoni, professor de história da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do projeto Biblioteca Brasiliana Digital de Obras Raras da instituição, o professor executa um papel fundamental em termos de estímulo. “É na sala de aula que o aluno adquire o hábito de ler, com o professor provocando discussões, sugerindo leituras para gerar o debate”, analisa.

Foi dessa forma que Morvan Rodrigues, de 31 anos, chegou à leitura digital. Mesmo adepto da internet há 12 anos, foi na sala de aula que o publicitário adquiriu o hábito da leitura digital. “O professor dissecava os textos nas aulas e eu buscava o autor na internet. Como trabalho no computador, isso fez com que eu descobrisse outras obras e baixasse para ler”, conta. Morvan tem cerca de 30 livros em sua biblioteca digital e se diz um entusiasta desse novo hábito. “Nas bibliotecas digitais há milhões de livros on-line que eu posso ler. Um artigo publicado hoje do outro lado do mundo, por exemplo, tenho acesso quase que instantaneamente”, comemora Rodrigues.

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Preciosidades
A Biblioteca Brasiliana de Obras Raras nasceu do espólio do empresário José Mindlin, leitor voraz e apaixonado por literatura. Em uma das salas da biblioteca, que faz parte do sistema USP, os livros são do século 19, todos de literatura brasileira. Lá estão quase todas as primeiras edições das obras de Machado de Assis. Há ainda as primeiras edições dos dois romances mais lidos no século 19: O guarani, de José de Alencar e A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Na Biblioteca Brasiliana Digital, o tempo dá um salto: o visitante pode conhecer um robô que lê 2,4 mil páginas por hora.

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Plataforma do saber virtual

Dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Observatório do Livro e da Leitura, em 2008, mostram que mais de 4,6 milhões de brasileiros já liam livros digitais na época. O levantamento também indicou que 7 milhões de pessoas têm o costume de baixar livros gratuitamente pela internet no Brasil. “Com o desenvolvimento dessas novas tecnologias, não tem muito como escapar desses novos suportes de leitura. Boa parte da juventude de hoje lê mais pelo computador”, constata Puntoni.

O professor afirma que a cultura digital democratiza e difunde a informação, principalmente o livro. De acordo com ele, o suporte da leitura por meio dos livros é um fato muito recente na história do mundo. “Antes o livro era um objeto pouco difundido, no qual só a elite tinha acesso; na idade média só os monges. A difusão da leitura faz com que o acesso se dê em outras plataformas. Não acho que a gente deva ter uma postura conservadora e dizer: ‘não, o livro é o único objeto para praticar a leitura’. A internet vem para somar, não competir”, defende.

Glênia Duarte, de 46 anos, faz coro com Puntoni. A cenógrafa se tornou adepta à leitura digital há dois anos, porém, não largou o hábito de comprar livros no formato tradicional. “Não abro mão de livros na minha estante. Adoro tê-los por perto para folhear, mas a internet me abriu um mundo na leitura infinito, em que espaço físico não é problema”, diz. “Para mim, uma coisa não anula a outra. As duas têm seus valores bem distintos, cabe avaliarmos o que é melhor para nós”, analisa.

Sociedade cibernética

Para a presidente da CBL, o mundo digital está sendo universalizado. “É impossível hoje o desenvolvimento da sociedade sem tecnologia”, afirma Boschini. Segundo ela, o livro, a leitura e a produção literária devem estar dentro desse contexto. Afinal, são instrumentos importantes de educação e cultura. “Acreditamos que o livro impresso tem atração física, é bastante arraigado na nossa cultura e, por conta disso, continuará existindo. No futuro, o que acontecerá é a convivência harmoniosa de mídias”, prevê.

Puntoni acha que daqui há um século, o livro será comparado a uma obra-prima, como a Monalisa, de Leonardo Da Vinci. “Se em 15 anos a internet promoveu tanta mudança cultural, imagine em 100 anos”, indaga. Puntoni acredita que no próximo século os nossos descendentes vão olhar para trás e dizer : ‘aquele povo derrubava árvore para produzir livro, que loucos’! Ele afirma, porém, que as pessoas vão continuar admirando os livros físicos por conta do significado que eles têm como instrumento fundamental para a construção da cultura ocidental.

Se depender de Arthur Tadeu Curado, 31 anos, o livro jamais acabará. O ator é avesso à leitura digital. “Já tentei, não funciona. Sou um leitor à moda antiga”, afirma. Para ele, o ato de ler está relacionado com o lazer .“Para mim, é importante ter o livro físico, escolher e tocar a capa, ir a uma livraria e ficar horas até escolher um exemplar. Tudo faz parte de um ritual que também é lazer”, ressalta.

Internet na TV esbarra em resistência

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[Tradução: Link Estadão]

Você passaria por maus bocados se quisesse encontrar hoje uma tela que não acessasse a internet. O conteúdo online não está apenas no computador e no telefone – também aparece em elevadores, nos táxis e nos assentos de avião. Apesar de malsucedidas, algumas empresas até já tentaram colocar a web na porta do refrigerador. Então por que a rede continua a passar ao largo da tela mais presente em nossas vidas – a da TV?

Um debate crescente, e talvez surpreendente, tem surgido em torno dessa questão. Deveriam as TVs acessar a web? E não só pequenas amostras dela, como alguns dispositivos já permitem, mas todo o seu conteúdo cacofônico, sem regulamentação e bagunçado?

Nesse momento, grandes e pequenos fabricantes de processadores encabeçam o desenvolvimento de uma nova geração de televisões com ampla capacidade de navegação, exatamente como nos computadores. No segundo semestre de 2008, a Intel apresentou sua própria TV-com-chip, e muitos outras empresas de semicondutores estão fazendo o mesmo.

Navegação limitada

Talvez o mais surpreendente não seja quanto tempo está demorando para a internet chegar de fato à TV, mas sim como a caminhada tem sido deliberadamente lenta. Fabricantes de televisão parecem não querer que isso aconteça. “O entendimento da Sony é que os consumidores não querem uma experiência similar à que têm com a internet em seus aparelhos de TV, e nós realmente não temos nos focado em nada além de levar vídeos ou incluir widgets (aplicativos) aos nossos produtos nesse momento”, disse o porta-voz Greg Belloni.

O mesmo pensa a Sharp Electronics. “Não acredito que os consumidores já estejam prontos para ter internet na TV”, disse Bob Scaglione, vice-presidente sênior de marketing da marca. “É mais importante entregar o conteúdo que os consumidores querem à sua TV e deixar que naveguem em um PC.”

Alguns analistas da indústria ponderam que o argumento desses fabricantes é válido, já que muitos consumidores associam suas TVs a uma via única de comunicação que eles preferem ingerir quando estão recostados em seus sofás. Já navegar na internet seria uma experiência mais imersiva, que exigiria uma postura mais ativa.

Dizem ainda que os fabricantes de TVs têm outras razões para defender a tese de que consumidores não querem acessar a internet de seus sofás. As margens de lucro nessa indústria são muito estreitas: acrescentar o custo da tecnologia necessária para surfar na web– que custaria em torno de US$ 100 – é um impeditivo potencial.

Também há o risco real de que, ao abrir a TV para a internet, esteja-se potencialmente abrindo-a para os vírus e gargalos da web. Consumidores se acostumaram “à tela azul da morte” nos PCs, mas imagine o que sentiriam se a pane acontecesse no meio de um filme ou da final do campeonato de futebol?

“As pessoas têm baixa tolerância para vírus e travamentos nas TVs”, afirmou Eric Kim, vice-presidente sênior da divisão de casa digital da Intel. “Se a TV de qualquer um alguma vez falhar, ele a colocará de volta na caixa e devolverá à loja.”

O chip da Intel, batizado como Intel Media Processor CE 3100, permite a navegação completa. Mas, por enquanto, foi adotado por um pequeno grupo de fabricantes de TV e de maneira limitada.

A Samsung planeja vender no segundo semestre televisões com acesso a notícias, previsão do tempo e informações financeiras disponibilizadas pelo Yahoo. Os aparelhos da linha Aquos, da Sharp, já trazem widgets com dados de trânsito, tempo e finanças, além de tiras de quadrinhos e programas de entretenimento e esportes da NBC. A Sony tem oferta semelhante em suas televisões.

Para alguns fabricantes de TV, a própria Intel é parte do problema, disse Richard Doherty, analista da consultoria Envisioneering. Eles estariam alertas ao eventual domínio da produção de chips pela Intel. “Mesmo empresas que estão trabalhando com a Intel me contaram que, caso possam impedir, não querem um único fornecedor de soluções para navegação”, contou Doherty. A entrada da Intel no mercado teria acelerado o desenvolvimento de chips competidores como os da Broadcom, Texas Instruments, ST Micro, Free-scale e NXP.

Doherty afirmou que os fabricantes de televisão correm o risco de perder o controle da cadeia produtiva caso não encontrem logo uma resposta. O acesso à internet poderia passar pelos servidores das empresas de TV a cabo, permitindo que elas vasculhassem os dados à caça de vírus, colocassem filtros de conteúdo e prevenissem alguns dos aspectos menos desejados de uma navegação ampla.

Um novo player?

Outra possibilidade é a emergência de um competidor completamente novo – alguém como Gordon Campbell, de 64 anos, que foi o primeiro chefe da divisão de marketing corporativo da Intel. Posteriormente ele desenvolveu semicondutores e passou a fazer pesquisa pioneira sobre chips para iPod e consoles de videogame.

Sua empresa atual, Personal Web Systems, está pronta para lançar um adaptador de US$ 150 para ser plugado na TV, dotando-a de capacidade de conexão à rede. “Essa geração não quer ter mãos atadas. Quer a mesma experiência do PC (na TV), e os widgets não oferecem isso. “O teste final será quando a tecnologia chegar ao mercado e os consumidores puderem decidir. Quando isso acontecer, eu não gostaria de estar do lado dos widgets”, afirmou.