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Brasil já tem 102 milhões de celulares

A base de celulares no Brasil atingiu 102,13 milhões de unidades em março.

O número aponta avanço de quase 1 milhão de unidades sobre fevereiro, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Em 12 meses, o crescimento de usuários de telefonia móvel no país foi de 14,2 por cento, segundo a Anatel.

Para a equipe de análise do Morgan Stanley, esse será a taxa de crescimento do mercado brasileiro este ano.

'As empresas de telefonia móvel estão mais preocupadas em ampliar a receita por usuário eas margens do que aumentar a base de assinantes de forma acelerada', afirmaram os analistas do Morgan em relatório nesta terça-feira.

Ainda conforme o Morgan, os dados preliminares sugerem que a Vivo, joint-venture igualitária entre Portugal Telecom e Telefónica, teve adições líquidas de clientes em março, já que 24 por cento dos novos usuários estão na Banda A de telefonia móvel, em que a operadora atua.

A Anatel ainda não divulgou os dados de participação de mercado das empresas referente ao mês passado.

Em fevereiro, a Vivo tinha 28,56por cento do mercado, seguida por TIM Brasil (25,61 por cento), Claro (24,06 por cento) e Oi (13,13 por cento).

Microsoft diz que venderá músicas sem DRM

A Microsoft anunciou que pretende vender músicas sem proteção DRM em suas lojas online, com o Zune Marketplace.

Um porta-voz da empresa fez a declaração após a EMI anunciar que venderá músicas sem proteção na loja iTunes, da Apple.

A Microsoft comunicou que a decisão da EMI de abrir mão do DRM em centenas de músicas não é exclusiva para a Apple e, por tanto, é alvo de interesse para a Microsoft também.

A companhia afirmou ainda que músicas sem as limitações do DRM são uma demanda popular entre os usuários de música digital e que a Microsoft vai entrar neste segmento assim que obtiver um sinal verde de seus parceiros na indústria fonográfica.

Desde o final do ano passado, a Microsoft explora as vendas de seu próprio tocador, o Zune, no mercado americano e vende faixas na loja online Zune Marketplace.

 

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Telefônica quer popularizar TV paga no Brasil

BRASÍLIA – A Telefônica quer levar a TV por assinatura para o mercado de baixa renda do Brasil.

A iniciativa faz parte do esforço para oferecer uma variedade de serviços no país, afirmou o presidente da filial brasileira da companhia espanhola, Antônio Carlos Valente.

'Queremos popularizar a TV paga no Brasil', disse o executivo em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira. 'As companhias telefônicas no Brasil têm expertise em levar serviços para todos os setores da sociedade, o que não está acontecendo com a TV paga', acrescentou.

A Telefônicaaguarda posição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a compra de parte da operadora de TV por assinatura TVA, do grupo Abril, que tem 320 mil assinantes de televisão paga e mais 60 mil de Internet rápida.

Separadamente, a Telefônica está esperando aprovaçãoda Anatel para uma licença de televisão por satélite. A companhia já oferece serviços de TV por satélite no interior de São Paulo por meio da parceria com a empresa DTHi.

A iniciativa da gigante espanhola no mercado de TV paga do Brasil sofre oposição de empresas do setor, como a Net Serviços, que afirmam que a entrada das companhias de telefonia no segmento vai minar competição por gerar concentração de empresas.

Apesar do mercado de telecomunicações do Brasil ser muito 'maduro', Valente espera que o faturamento da indústria cresça a um ritmo anual de 4 a 5 por cento nos próximos anos.

Ele afirmou que a TV por assinatura na América Latina não está bem explorada porque as operadoras têm concentrado esforços no mercado de alta renda.

Enquanto o número de usuários de telefones celulares no país ultrapassa os100 milhões, somente 4 milhões de pessoas assinam serviços de TV paga.

Valente disse que a Telefônica adotará estratégia de preços flexíveis. A operação em parceira com a DTHi cobra mensalidade de cerca de 40 reais por um pacote básico de canais, quase metade do preço de operadoras rivais.

O executivo, que já integrou a cúpula da Anatel, citou o sucesso da Telefónica em ampliar a base de assinantes de TV paga no Peru e no Chile. A estratégia da companhia é adquirir canais de distribuição que melhor atendam o mercado para oferecer pacotes de serviços de telefonia, transmissão de dados e vídeo.

'O mercado quer esta oferta de produto integrado e você pode usar várias tecnologias para alcançá-lo', disse Valente.

A empresa ainda aposta na telefonia fixa tradicional, menos lucrativa. 'Ainda há excelentes oportunidades para todos os serviços de linha fixa', disse o executivo, citando planos de ofertas de linhas com descontos para as classes de baixa renda.

A Telefônica planeja investir 15 bilhões de reais no Brasil nos próximos quatro anos. Raymond Colitt, da Reuters