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Polícia Federal e Anatel fecham rádios Vib e Alternativa

Em parceria com agentes da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a Polícia Federal, em São Paulo, através da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, cumpriu, na última quinta-feira (04), com um mandado de busca e apreensão para o fechamento de duas rádios comunitárias que funcionavam ilegalmente na cidade. 

A rádio Vib funcionava na freqüência de 91,5 kHz FM, e estava situada no Parque São Rafael, em São Paulo. Segundo informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Federal, no momento da prisão, C.S dos Santos, de 49 anos, teria oferecido dinheiro aos policiais para que não fosse preso, mas acabou preso em flagrante por corrupção, com uma pena que pode variar de um a oito anos de reclusão e multa.

A outra rádio interditada foi a Alternativa, na freqüência 102,7 kHz FM, situada na cidade de Mairiporã, em São Paulo. O responsável foi encaminhado à sede da PF e em seguida foi liberado.

Os transmissores apreendidos serão submetidos à perícia para aferir a respectiva potência, enquanto os demais equipamentos ficarão à disposição do Poder Judiciário. As investigações pretendem apurar a identidade dos proprietários das rádios clandestinas que responderão pelo delito previsto no art. 70 da Lei n. 4.117/62 (indevida atividade de radiodifusão) cuja pena de detenção varia de um a dois anos.

Jornalistas omitem abuso sexual por medo de serem afastadas do trabalho

O medo de serem afastadas de suas reportagens e o receio de serem tratadas de forma diferente por seus colegas de redação levam jornalistas a esconderem de seus chefes casos de abuso sexual de que são alvo no desempenho de suas funções. É isso que denuncia Judith Matloff, professora na Escola de Jornalismo de Columbia e ex-correspondente da Reuters.

Segundo informações do site Jornalistas Online, em declarações reproduzidas pela Federação de Sindicatos de Jornalistas da Espanha (Fesp), a docente referiu-se a casos como o de uma angolana com quem trabalhou, que foi violada por rebeldes devido a uma alegada simpatia pelo partido do governo, e o de uma fotógrafa na Índia, atacada po rum grupo que lhe rasgou a roupa. Segundo Matloff, nenhuma das jornalistas teria avisado seus editores para que estes não as considerassem mais fracas em nenhum aspecto.

Em um estudo realizado há dois anos pelo Instituto Internacional de Segurança da Imprensa (INSI), das 29 jornalistas entrevistadas mais da metade admitiu ter sido vítima de ataques sexuais em seu trabalho. Matloff conta que entre os agressores estão empregados de hotel, pessoal de apoio, colegas de trabalho e até policiais e seguranças.

Para a docente norte-americana, a falta de debate público sobre o tema ajuda a explicar a ausência de capítulos sobre o assédio e o ataque sexual nos principais manuais sobre segurança para jornalistas, publicados pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) e pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).

Record News estréia na TV aberta na próxima semana

Na manhã desta terça-feira (18/09), a Rede Record anunciou, em entrevista coletiva, o lançamento da Record News – canal 24 horas de notícias de notícias, veiculado em canal aberto, a estrear no próximo dia 27/09, às 20h, pelo sinal da antiga Rede Mulher. A data não foi escolhida ao acaso. Será o mesmo dia e horário em que, há 54 anos, nascia a TV Record.

O evento contou com a participação de todo o casting do novo canal, entre eles, Celso Freitas, Lorena Calábria, Adriana Araújo, Paulo Henrique Amorim, Janine Borba, Eduardo Ribeiro, Maurício Torres, Rodrigo Vianna, Eliakin Araújo entre outros, além de produtores e redatores, e teve direito à entrada ao vivo no programa 'Tudo a Ver'.

Durante a apresentação do novo empreendimento, Alexandre Raposo (Presidente da TV Record), Douglas Tavolaro (Diretor de Jornalismo da TV Record e Record News) e WalterZagari (Diretor Comercial) mostravam otimismo. 'Só no primeiro ano, nossa expectativa é que o Record News fature R$ 100 milhões só em seu primeiro ano', disse Zagari.

Para viabilizar a nova emissora, segundo Alexandre Raposo, foi feito um investimento de US$ 7 milhões em infraestrutura e equipamentos. Foram trazidos para o Brasil, equipamentos usados por empresas com NHK, do Japão, e BBC, de Londres. 'No Brasil não há emissora com tamanha tecnologia para edição. Toda a edição de matéria será digital, sem uso de fitas', completa Tavolaro.

Cerca de 150 jornalistas estão empregados exclusivamente no canal, além de outros 100 profissionais de produção e técnica. No entanto, todos os mil jornalistas da TV Record, espalhados pelo Brasil, também contribuirão com a produção jornalística.

A emissora contará com dois estúdios: um newsroom, que abrigará as transmissões ao vivo, e um outro para os programas gravados. Toda a infraestrutura (1000 m² de área dedicada ao jornalismo) está montada na sede da Record, na Barra Funda, em São Paulo (SP).

Contra a o jornalismo apático

A intenção da Record News, segundo o Diretor de Jornalismo, é de que ele seja um canal de notícias diferente do que é apresentado atualmente pelas emissoras similares. 'Consideramos os canais de jornalismo atuais muito apáticos. A grade do novo canal foi criada para que ele fosse ágil, vibrante e cheio de vida', disse.

Talvez para não ser chamado de 'clone', assim como aconteceu quando foi lançado o 'Jornal da Record', 'ineditismo' foi uma palavra muito usada na coletiva de lançamento. 'Temos muitas novidades. Serão programas que contam com jornalismo plural, independente, ágil, com formatos inéditos.Teremos jornais que serão gerados regionalmente para o Brasil, além de um outro, chamado 'Tempo News', totalmente voltado para notícias meteorológicas'.

A idéia é de que o canal traga um misto de jornalismo hardnews com programa de variedades. O canal contará com 19h de programação inédita, e outras cinco de reprises de programas do dia. 'Serão poucas as reprises da TV Record na Record News', afirma Alexandre Raposo.

Como um outro exemplo de ineditismo, foi citado o programa 'Mundo Meio-dia'. Apresentado por Marcos Hummel, trata-se de um jornal de informações exclusivamente internacionais, com a participação da equipe de correspondentes da Record.

O principal telejornal da nova emissora, no entanto, é o 'Record News Brasil', ancorado por Eduardo Ribeiro. O programa terá uma hora de duração, contará com reportagens e entrevistas exclusivas, além das principais notícias do dia.

Na internet

Durante a coletiva, também foi anunciado pelo jornalista Ricardo Frota, responsável pela área de Comunicação Institucional da TV Record e Record News que, através do site www.recnews.com.br , o internauta terá acesso atodas as matérias exibidas, em ambos os canais, até uma hora depois de elas terem ido ao ar.

A Record News será sintonizada em, São Paulo, pelo canal 42 UHF, 93 Net Digital e 20 TVA.

Matéria do jornal O Globo gera protestos de ministros no Supremo

A matéria de capa do jornal O Globo desta quinta-feira (23/08), 'Ministros do STF combinam e antecipam voto por e-mail', gerou protestos de ministros no Supremo e a Secretaria de Comunicação do STF chegou a cogitar a proibição de fotógrafos nas sessões de julgamento do mensalão.

O ministro Eros Grau declarou-se surpreendido e mostrou irritação. 'Nunca vi isso antes nesse Tribunal. Nem a imprensa entrar e interceptar correspondência nem esse tipo de diálogo', afirmou Grau, em referência às mensagens trocadas pela intranet do Supremo entre os ministros Carmen Lucia e Ricardo Lewandowski durante o julgamento.

O ministro Ayres Britto também considerou ''uma demasia'' a atitude do Globo. ''Eu ainda não li. Algumas pessoas telefonaram me dando conta do conteúdo da reportagem, porém achei uma demasia'. Britto ainda chegou a afirmar que os jornais 'invadem aprivacidade da gente'.

As informações publicadas pelo jornal O Globo foram captadas pelas lentes do fotógrafo Roberto Stuckert Filho, na última quarta-feira (22). Ampliadas, as fotos de Stuckert permitiram a leitura das telas dos computadores dos ministros.

No início da noite de quarta-feira, o site do STF chegou a divulgar a proibição da entrada de fotógrafos nas sessões subseqüentes. Pouco antes do início do segundo dia do julgamento, a proibição foi retirada.

Em nota divulgada no final da tarde desta quinta, a Secretaria de Comunicação Social do STF informou que a informação publicada pelo site do Supremo foi um 'equívoco' e que a nota em questão foi colocada no ar 'antecipadamente' por um assessor.

Apesar da liberação dos fotógrafos, os profissionais ficaram confinados em espaço cercado, na tentativa de evitar novas intromissões. Lewandowski não entrou na intranet na sessão de hoje. O ministro relator, Joaquim Barbosa, deixou a tela do computador abaixada para se proteger dos fotógrafos.

Confira abaixo a íntegra da nota do STF:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal esclarece que a informação publicada na página de notícias do STF na noite de quarta-feira (22/8) a respeito do acesso dos fotógrafos ao Plenário da Corte foi um equívoco. Ao final do primeiro dia de julgamento do Inquérito 2245, cogitou-se restringira entrada desses profissionais, uma vez que os intensos disparos dos flashes ao longo de todo o dia causaram incômodos aos ministros.

Enquanto o assunto era levado à avaliação da presidente do STF, ministra Ellen Gracie, um assessor da Coordenadoria de Imprensa publicou a nota precipitadamente. A decisão da ministra Ellen Gracie foi a de não autorizar nenhum tipo de restrição ao trabalho dos jornalistas e garantir o livre acesso dos fotógrafos, mantendo a transparência com que se realizam todas as sessões do Supremo Tribunal Federal.

D. Kaiser Secretário de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal'

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Jornalistas italianos fazem greve nacional no próximo sábado

Está prevista para o próximo sábado (30/06) uma greve nacional de jornalistas na Itália. A decisão foi tomada pela Federação Nacional da Imprensa Italiana (FNSI). Os jornalistas protestam contra a Lei Mastella, que a impede a publicação de quaisquer notícias sobre casos em segredo de justiça, até a conclusão dos inquéritos preliminares. 

A Federação também afirma que irá aproveitar o dia de greve para recordar o impasse que ainda existe nas negociações do contrato coletivo da classe, parado há mais de dois anos por falta de abertura nas negociações com a Federação Italiana de Editores de Jornais (FIEG).