CPI da Telefonia Móvel de Pernambuco considera aporte da Claro insuficiente

A precariedade dos serviços de telecomunicações no Pernambuco motivou a Assembléia Legislativa do Estado a criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Chamada de 'CPI da Telefonia Móvel', a comissão tem o objetivo de ouvir e interrogar os representantes de todas as operadoras que atuam na região para saber quais os projetos e planos de investimentos de cada uma para a melhoria dos serviços prestados à população pernambucana. Nesta quinta-feira, 1, foi a vez da Claro. Semana que vem, será a Vivo, seguida pela Oi e TIM.

Segundo informações da Assembleia Legislativa, a Claro anunciou investimentos de R$ 46 milhões no estado neste primeiro semestre, recursos considerados insuficientes pelos parlamentares.

Durante a reunião com os deputados locais, o diretor de Relações Governamentais da Claro, Frederico Trigueiro, destacou que desde 2010 a operadora prioriza a melhoria do sistema e não a busca por novos consumidores. “Perdemos, inclusive, a posição de segunda maior operadora do País”.

A competitividade do mercado e a necessidade de constantes investimentos em tecnologia também foram comentadas por Trigueiro, que fez um apelo aos parlamentares para que interferissem junto aos prefeitos a fim de agilizar a liberação do licenciamento para a instalação das antenas nos municípios. “O atraso dificulta a expansão e a qualidade das ligações”, registrou.
 

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