‘Não significa que o WikiLeaks vai acabar’, diz Natalia Viana, colaboradora da organização

Ana Ignacio – Portal Imprensa

Na última segunda-feira (24), o WikiLeaks informou que interrompeu a publicação de documentos confidenciais por conta do bloqueio financeiro que sofre há quase um ano.

A organização não-governamental divulgou um vídeo em que o co-fundador, Julian Assange, pede a colaboração mundial para reverter esse quadro. Em dezembro de 2010, empresas como Visa e MasterCard congelaram as doações ao grupo.

Ao Portal IMPRENSA, Natalia Viana, colaboradora da organização no Brasil, explicou que a decisão de parar temporariamente com a publicação de documentos já era discutida há algum tempo. "Decidiram suspender a publicação de documentos porque toda a equipe vai se focar agora contra o bloqueio, um bloqueio ilegítimo e ilegal. As empresas impedem a doação de recursos e não têm base legal para isso", disse.

Não há previsão de retorno do trabalho com os documentos, mas Natalia acredita que a campanha é oportuna. "Essa campanha é interessante. Acho apropriado e não significa que o WikiLeaks vai acabar. Mas, nesse momento, essa é a batalha que tem que ser travada".

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