SindiTelebrasil refuta preços da banda larga divulgados pela UNCTAD

Em nota oficial, divulgada no final da tarde desta quarta-feira, 19/10, o SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de elefonia fixa e móvel) – diz estranhar os preços colocados no estudo da UNCTAD para banda larga no Brasil Segundo a entidade, 'o levantamento não reflete os reais preços praticados no país'.

No comunicado, o SindiTelebrasil reforça o estudo apresentado, no mês passado, pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) onde o preço da banda larga fixa no Brasil foi fixado em US$ 16.91. De acordo ainda com o estudo da UIT, este valor representa 21% do preço médio mundial da banda larga que é de US$ 78,90, para uma franquia mensal de download de 1 Gigabyte.

O SindiTelebrasil informa ainda que na banda larga fixa, por exemplo, os brasileiros que vivem em municípios que concentram mais da metade da população do País têm acesso a planos de até 15 Mbps, com um custo médio de R$ 8,80 por Mbps, com impostos, o que representa US$ 5 na cotação atual.

Na banda larga móvel, presente por meio das redes de terceira geração (3G) em 1.691 municípios, onde moram 76,8% da população brasileira, há ofertas de velocidades máximas de 1 Mbps por R$ 29,90 (US$ 17,02), com impostos.

Sobre o estudo da UNCTAD, o SindiTelebrasil, por meio do seu diretor-executivo, Eduardo Levy, diz que "o levantamento não reflete os reais preços praticados pelas prestadoras de telecomunicações. Basta olhar os jornais de hoje ou os sites de nossas associadas para constatar os valores, que são muito menores que os apresentados pelo estudo, apesar da alta carga tributária brasileira".

 

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