Primeira posição de satélite é vendida por R$ 145,2 milhões

A primeira das quatro posições orbitais em leilão pela Anatel ficou com a americana HNS Americas (Hughes), pelo valor de R$ 145,2 milhões – ou seja, com o impressionante ágio de 3.579% diante do valor mínimo de R$ 3,94 milhões estipulado no edital.

Outras três posições seguem em disputa e os resultados devem ser apresentados ainda nesta terça-feira, 30/8. Segundo a agência, a licitação busca “aumentar a capacidade satelital brasileira para atender as atuais demandas no setor e aquelas antecipadas em função de grandes eventos, tais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas”.

Há 12 posições orbitais disponíveis, das quais os concorrentes poderão escolher quatro – sendo que cada empresa pode levar, no máximo, duas posições. Parte dessas 12 posições são sobras de ofertas passadas, enquanto outras foram definidas pela União Internacional das Telecomunicações (UIT). O direito de exploração é por 15 anos.

Segundo as regras do edital, os satélites deverão cobrir 100% do território nacional. Nas posições preexistentes, a operadora que vencer a disputa será obrigada a destinar 25% da capacidade para o Brasil. Já nas da UIT, 50% dos transponders devem estar apontados para o Brasil.

Além da HNS Américas, os lances apresentados à Anatel – no último dia 23/8 – foram feitos pela francesa Eutelsat, a Hispamar (associação da Hispasat com a brasileira Oi), a também americana Intelsat, a SES DTH (Sociedade Europeia de Satélites), a SKY Brasil e a Star One (Embratel).

A aquisição do direito de exploração inclui a posição orbital em si e a radiofrequência a ser utilizada nas diferentes aplicações de telecomunicações – televisão, dados, telefonia, etc. Na última licitação, realizada em 2007, cada posição orbital foi vendida por R$ 4,5 milhões.

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