Criação de Telebrás fez custo da banda larga cair à metade

O Seminário "O Futuro das Telecomunicações no Brasil" contou com o debate sobre as perspectivas das telecomunicações  no país e do PNBL. Bonilha apontou a desigualdade na exploração do serviço de banda larga: apenas 5% de grandes provedores atendem a 91% do mercado, enquanto 1576 pequenos e médios atendem os 9% restantes.

No Plano lançado pelo governo, a Telebrás deve prover a infraestrutura das redes de suporte aos serviços de telecomunicações. Contudo, a conexão à internet em banda larga para usuários finais será feita por empresas privadas.

De acordo com Bonilha, segmentos do setor privado estão assustados com o fato de que a Telebrás pretende prover infraestrutura de rede para operadores de qualquer tamanho com igualdade de condições e de preço.

O presidente da Telebrás garantiu que a empresa chegará a 77% dos municípios e que até o ano que vem estará operando do Amapá ao Rio Grande do Sul. Segundo ele, o governo não está pagando mais para ampliar a rede com tecnologia de ponta nacional e, em alguns casos, está pagando até menos.

Vai ser realizado na tarde de hoje (15) em São Paulo um ato da "Campanha A Banda Larga é um Direito Seu!". As organizações envolvidas criticam o acordo do Ministério das Comunicações com as empresas de telecomunicações privadas para a implementação do PNBL.

De acordo com a Campanha, os usuários continuarão pagando caro pelo uso de uma internet lenta e concentrada nas faixas de maior poder aquisitivo.

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