Qualidade da banda larga no celular será mais rígida, afirma conselheira da Anatel

A Anatel deverá estabelecer regras mais rígidas de qualidade para a banda larga celular do que a proposta lançada em consulta pública no ano passado, informou hoje a conselheira Emilia Ribeiro durante a ABTA 2011.

 

Segundo ela, a área técnica da agência deverá aumentar os limites de garantia de entrega de 30% da velocidade na hora de maior tráfego, passando para 50% no segundo ano e 70% nos próximos anos. Para a conselheira, o regulamento de qualidade do celular também deverá ser concluído pela agência até o final de outubro, prazo máximo estabelecido pela presidente Dilma Rousseff para que as regras da qualidade da banda larga braseilreira estejam concluídas.

 

Conforme antecipou o Tele.Sintese, os técnicos da agência pensam em estabecer metas entre 60% a 90% de velocidade. Segundo a conselheira, as novas regras estarão em vigor a partir de novembro, mas as empresas terão o prazo de nove meses para se adaptarem a elas, o que significa que a garantia de entrega de 60% da velocidade média contratada só passará a valer a partir de agosto de 2012.

 

Ribeiro justificou a necessidade deste prazo lembrando que, entre outras novidades, as operadoras terão que tornar disponível para o usuário um software que dará informação sobre a qualidade da rede,  produzir uma cartilha, e certificar este mesmo sistema. Emilia assinalou ainda que as metas propostas na consulta pública da qualidade – que deverá ser publicada amanhã ou, no mais tardar, quinta-feira – não são absurdas como tentama argumentar algumas operadoras, pois o Comitê Gestor chegou a medir velocidades ainda maiores em diferentes empresas. "Muitas empresas não só atingiram as metas estabelecidas, como apresentaram padrões mais altos", assinalou.

 

Conforme Emilia, a qualidade do acesso à internet será medida no trecho que vai do terminal do assinante ao PTT (ponto de troca de tráfego). Ela assinalou que apenas 13 empresas – as maiores – é que serão obrigadas a cumprir as regras, visto que, conforme a proposta da Anatel, os operadores com menos de 50 mil clientes não terão que manter os padrões de qualidade da rede (entre eles, a velocidade média chegará a 80% em cerca de três anos.)

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