PNBL não muda, diz presidente da Telebrás

Quem esperava mudanças profundas na execução do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) por parte novo presidente da Telebrás ficará frustrado. Caio Bonilha, substituto de Rogério Santanna, chega com a missão de apenas dar continuidade às etapas do programa.

De acordo com Bonilha, já era previsto pela estatal uma mudança de foco de atuação, de uma fase pré-operacional para uma fase operacional, mais comercial. “Não haverá grandes modificações na Telebrás no âmbito do Plano Nacional de Banda Larga. Essa transição aconteceria de qualquer modo. Eu trabalhava com Rogério. Mesmo sem a saída dele, passaríamos para uma parte mais comercial do plano de banda larga”, afirma.

Segundo ele, no começo a Telebrás estava cuidando da implantação, construção de rede e compras de equipamentos. Era a fase inicial do programa, explica. “Estávamos tratando de contratos com fornecedores de fibra ótica. Eu era diretor comercial, então agora eu vou executar essa parte de vendas, que é a nova etapa do programa. A partir de julho, entregaremos os primeiros links”, diz o novo presidente, que aproveitou para elogiar o seu antecessor no cargo, dizendo que tentará dar sequência ao trabalho desenvolvido por Santanna. “Ele fez um trabalho extraordinário”.

A meta da Telebrás é cumprir o cronograma e levar internet em alta velocidade a 4.283 cidades até 2014. O novo presidente da entidade acredita no cumprimento dessa meta. “Vamos seguir o cronograma”, diz ele, atribuindo o atraso da implantação da rede do PNBL a percalços nas negociações para a construção da rede nacional de telecomunicações (backbone). “Houve certa demora na negociação com as empresas elétricas para implantar o backbone”, admite.

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