Afastados dois PMs da Marcha da Maconha; Sindicato prepara ato com jornalistas agredidos

Redação – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo

A Polícia Militar de São Paulo afastou na noite desta terça-feira (24) dois integrantes da corporação – um tenente do serviço de rua e um comandante da Força Tática – depois de avaliar a conduta de ambos durante a “Marcha da Maconha” na Avenida Paulista, em São Paulo, no sábado. A PM usou balas de borracha e bombas de efeito moral. Pelo menos sete pessoas foram detidas e dez ficaram feridas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto Camargo (Guto), o afastamento dos policiais é o primeiro passo para conter agentes de segurança que abusam de autoridade no exercício de suas funções públicas. “Os que agrediram jornalistas e populares devem ser punidos, para que fatos como estes, que relembram os dias de chumbo da ditadura militar, não mais aconteçam.” O Sindicato prepara para a próxima semana um ato contra a violência, em defesa da liberdade de imprensa, que reunirá os jornalistas agredidos e feridos pelos policiais.

Seis jornalistas que cobriam a manifestação foram agredidos por policiais militares e guarda civil metropolitana. Osmar Bustos, do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) e correspondente do jornal Página 12 e Toda Notícia de Buenos Aires, chegou a receber dois tiros de balas de borracha nas costas, lançados por integrantes da Tropa de Choque, e foi atendido no pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia.

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