Paulo Bernardo considera alto valor de assinatura básica de telefone

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se reuniu nesta terça-feira com lideranças dos órgãos de defesa do consumidor. Entre os temas tratados estavam o preço e o atendimento da telefonia fixa no país. Ele disse que considerava alto o valor da assinatura mensal da telefonia fixa, que custa em média R$ 40.

– É caro, acho que em um número imenso de casos inviabiliza o acesso ao telefone fixo. Mas tenho sido prudente com isso – afirmou ele.

Segundo ele, existe um modelo que foi montado, licitado, contratado, onde a assinatura básica compõe uma receita, temos que olhar isso com cuidado.

– Uma coisa que foi mencionada na reunião é que em algumas áreas a telefonia fixa é muito deficiente, que é a área rural, e em algumas áreas não há telefone público. Mas tem áreas inteiras nas grandes cidades onde o pessoal não tem telefone por um problema de preço – disse.

Paulo Bernardo afirmou que este foi o primeiro contato com os órgãos de defesa do consumidor que apresentaram alguns problemas e inclusive a necessidade de revisão do marco regulatório. Ele disse que eles ficaram de enviar mais informações.

Para o presidente da Associação Brasileira de Procons, Antonio Caldas Brito, a reunião abriu um canal com o governo. Ele destacou que as telecomunicações representam 25% do total de reclamações que chegam aos órgãos de defesa do consumidor e que é necessário que esta demanda chegue a quem elabora as políticas públicas.

A representante da Proteste, Flávia Lefèvre, disse que existe uma indefinição sobre o que é serviço público. Para ela, é importante que o Poder Executivo, a quem cabe esta tarefa,definir banda larga e telefonia móvel como serviços públicos de telecomunicações para que realmente cheguem a população.

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