Liberdade de Imprensa não corre risco no Brasil, afirma ministro Franklin Martins

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, afirmou no Seminário Cultura de Liberdade de Imprensa que o Brasil vive um momento excelente nesse tema. “A liberdade de imprensa é algo com o qual não se pode transigir", disse. "O nosso governo garantiu a liberdade de imprensa mesmo apanhando o tempo todo”, completou.

 

Segundo Franklin Martins, a imprensa brasileira teve uma postura de crítica durante os oitos anos de governo do presidente Lula e afirmou que liberdade de imprensa quer dizer que a imprensa é livre, mas não é boa. Para Martins, existem os erros de boa-fé, cometido no afã de informar e os erros cometido no processo de apuração com intuição de manipular a informação, movidos por interesses econômicos e políticos. “Quando os interesses privados que fazem a mediação prevalecem sobre o interesse público o leitor percebe a diferença e fará a crítica dele”, afirmou.

 

O ministro acredita que a imprensa não está acima da crítica. Ele lembrou o episódio em que o presidente Lula reclamou da atuação da imprensa durantes as últimas eleições e também do posicionamento da Justiça, que vem cerceando em alguns casos a liberdade de expressão e de imprensa, a qual se diz contra.

 

“A crítica é normal na democracia e não afeta em nada a liberdade de imprensa. Para nós jornalistas, nosso trabalho é submetido à crítica de forma quase instantânea”. A solução para ele é mudar o modelo do jornalismo atualmente produzido, lembrando a velocidade e qualidade de informação com o advento da internet. “O leitor mais informado terá mais filtros e o jornalista terá que apurar melhor”, alerta o ministro.

 

Franklin Martins afirmou que o processo de digitalização vai baratear os custos de produção jornalística e acredita que isso vai impulsionar o jornalismo e as novas mídias. Ele lembrou que o Brasil ficou quatro décadas sem discutir a comunicação e que um exemplo disso é que o código de conduta da profissão é de 1962. O ministro disse que o Governo tem atuado como um grande mobilizador e condutor do processo do debate. “A discussão da legislação deve melhorar a qualidade de discussão da indústria de informação”. Lembrou também a ação do Estado e sociedade civil na regulamentação da mídia outros países, especialmente os europeus, o que favoreceu a democracia a fortaleceu a imprensa.

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