FENAJ pede ao CNE aprovação da proposta de diretrizes curriculares para o Jornalismo

Em carta encaminhada na semana passada à Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE), a FENAJ reivindicou a imediata aprovação da proposta de novas diretrizes curriculares para os cursos de Jornalismo. Para a entidade, o processo encaminhado pela Comissão de Especialistas composta pelo Ministério da Educação colheu e debateu democraticamente as aspirações e posições do campo do Jornalismo, da área da Comunicação e da sociedade quanto às diretrizes curriculares para a formação do jornalista.

 

Elaborada por uma Comissão de Especialistas constituída pelo Ministério da Educação, a proposta para atualizar as diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo – que incorporou diversas proposições da FENAJ e de entidades como mo Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) – foi entregue ao MEC em setembro de 2009, após uma consulta pública pela internet e três audiências públicas para tratar do tema com entidades da área e setores da sociedade. No último dia 8 de outubro a Câmara de Ensino Superior do CNE promoveu nova audiência pública para debater as diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo.

 

“A Federação e Sindicatos enviaram contribuições à consulta pública inicial pela internet. A seguir, estivemos presentes em todas as audiências públicas promovidas pelo MEC e sua Comissão de Especialistas. Também municiamos, com nossas reivindicações e reflexões, todo o trabalho da Comissão de Especialistas. Após concluída, a Proposta dos Especialistas, e que agora se encontra neste Conselho, foi debatida e aprovada pelos jornalistas brasileiros nos seus últimos encontros nacionais: o 17º ENJAC – Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Comunicação e o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, a instância maior de deliberação da categoria”, expõe o documento.

 

Para a FENAJ, a proposta elaborada pela Comissão de Especialistas “conseguiu o equilíbrio, identificando as convergências e atendendo, na medida do possível em construções como esta, a maior parte das reivindicações dos segmentos envolvidos”. Um dos avanços da proposta ressaltado no documento encaminhado ao CNE “é o da afirmação da especificidade do Jornalismo, reconhecendo a necessidade de um curso autônomo, mantido dentro da grande área da Comunicação”.

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