Governo propõe formação de consórcio para fabricação do setop box da TV digital

Em mais uma tentativa de promover a fabricação de set-top box popular para a TV digital, o governo se empenha em reunir todo o setor para propor o setop convergente, a um custo de R$ 200, com capacidade para aplicações interativas e bidirecionais, além da recepção de sinais de TV digital em alta definição. O plano prevê ainda o acesso aos serviços de banda larga a um preço mensal de R$ 17,00 para aqueles que ganham até dois salários mínimos.

Segundo André Barbosa, assessor especial da Casa Civil e idealizador do projeto, esse equipamento terá aplicativos residentes dos radiodifusores e aplicativos desenvolvidos por diferentes órgãos do governo, podendo integrar ainda aplicativos de terceiros. Esse equipamento faria as vezes de um media Center com acessos a aplicações de governo eletrônico, t-banking, a serviços interativos das emissoras de TV, além de poder ser usado como modem de acesso à Internet.

O governo prevê um equipamento com as seguintes especificações: um receptor full HD, com 128 Mb de memória flash e 256 Mb de RAM, browser nativo, modem de banda larga (inicialmente ADSL) e middleware Ginga completo instalado. Um consórcio foi sugerido entre as empresas interessadas na fabricação do setop box convergente para que possam atingir a meta de 5 milhões de unidades ano.

Empresas como Visiontec, Positivo, Telesystem e Century são algumas dos fabricantes interessados em atender ao projeto do governo. “Propomos um consórcio entre os interessados na fabricação deste equipamento, para que possamos atingir 5 milhões de unidades ano“.

Além disso, questões como cobertura do sinal e produção de conteúdos interativos também estão sendo analisados para incentivar o desenvolvimento desse mercado.

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