Aumenta a pressão pelo fim da sociedade na Vivo

Depois de retirar a oferta de 7,15 bi, Telefônica estuda vias legais de acabar com a Brasilcel, a sociedade com a PT na operadora brasileira.

A Telefônica não atendeu aos apelos dos acionistas da Portugal Telecom, que pediram adiamento da decisão sobre a oferta de 7,15 bilhões de euros por 50% do controle da Vivo, e confirmou que o prazo expirou mesmo em 16 de julho.

Na madrugada de sábado, 21 minutos antes de expirar a proposta, o conselho da Portugal Telecom envia fax ao presidente da Telefónica, Cezar Alierta, informando que “o conselho da PT está comprometido a fazer os melhores esforços para concluir as negociações, solicitando uma prorrogação do prazo da validade da oferta para 28 de julho”.

Telefónica respondeu com outro fax informando que "como haviámos comunicado, a oferta expiorou em 16 de julho, às 23:59 de Lisboa".

Mas conforme o noticiário internacional, a operadora espanhola está disposta a redobrar o empenho em ficar com a Vivo e endurecer em sua postura. As informaçõe são de que ela via buscar as vias legais para dissolver a Brasilcel, a holding criada para controlar a Vivo a qual conta com a participação igualitária de 50% de cada um dos sócios ibéricos. Esta sociedade detém 60% da Vivo.

Os acionistas da operadora portuguesa manifestaram-se favoráveis à venda da Vivo pelo valor oferecido pela Telefónica, que representava um ágio de 116%, mas o governo português vetou a operação usando o poder de suas "golden shares".Conforme o noticiário internacional, antes do rompimento definitivo, as negociações ocorreram durante toda a noite, quando a Telefónica teria estabelecido novas condições para ampliar o prazo da oferta, e a Portugal Telecom teria solicitado elevação da oferta.

Cronograma

A proposta de compra pela Vivo foi lançada inicialmente no dia 10 de maio, quando foi feita uma oferta de 5,7 bi de euros pelos 30% do capital total da operadora portuguesa em mãos da PT. Em dois de junho, a Telefônica faz nova oferta, de 6,5 bilhões de euros. Em 30 de junho, a terceira oferta, de 7,150 bi, oferta esta que foi aprovada por 74% dos acionstas da Portugal Telecom, mas o governo veta a operação. Em 16 de julho Telefônica acaba as negociações.

*com agências.

 

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