Presidentes das operadoras apresentam balanço de conexão das escolas a ministros

Os presidentes das concessionárias de telefonia fixa se reúnem nesta quarta-feira com os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Fernando Haddad (Educação), Paulo Bernardo (Planejamento) e Hélio Costa (Comunicações) para um balanço do Programa Banda Larga nas Escolas. A expectativa é de que nessa reunião sejam lançadas as bases para discussão da ampliação do programa para as escolas rurais, além de ser mais uma oportunidade para a iniciativa privada discutir apoio ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que será lançado em abril pelo governo.

Hoje, os diretores de regulação das prestadoras de reuniram com a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, e técnicos dos ministérios e da Anatel para acertar os números que serão apresentados amanhã aos ministros. Segundo um técnico das empresas, as metas de atender 80% das escolas até dezembro de 2009 foram cumpridas. “A discussão agora é sobre a próxima etapa”, disse.

Desde que foi lançado, em abril de 2008, o Programa Banda Larga nas Escolas já conectou 43.192 escolas públicas urbanas em todo o país à internet de alta velocidade. Isso representa 66,57% de todas as 64.879 instituições abrangidas pelo projeto. De acordo com o balanço divulgado pela Anatel no início deste ano, 25.331 instituições de ensino foram conectadas em 2009. Em 2008, foram 17.861 escolas. Até o final deste ano, todas as escolas públicas urbanas estarão conectadas, beneficiando cerca de 37 milhões de estudantes.

Em muitas das escolas já conectadas, a velocidade de 1Mbps já foi aumentada para 2Mbps e, em algumas, para 4 Mbps, a depender do que a operadora está oferecendo de velocidade à população nas proximidades da escola. Até o final deste ano, porém, todas as escolas terão que estar conectadas a uma velocidade de 2Mbps. O programa resultado das negociações para a troca dos PSTs (Postos de Serviços de Telecomunicações) por backhaul, promovida pelo governo com as operadoras em abril de 2008, alterando as metas do Plano Geral de Metas de Universalização.

Para o programa de banda larga para escolas rurais, disse a fonte, ainda faltam definições importantes, como a radiofrequência a ser usada e os recursos. Ela defende que esse programa seja um subproduto do PNBL. De acordo com seus cálculos, a conexão de cada uma das 80 mil escolas rurais custará três a quatro vezes mais do valor gasto para conectar cada uma das escolas urbanas. Isto porque, a maioria das escolas rurais está instalada longe das redes físicas.

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