Para Rogério Santanna, plano de banda larga estimulará a concorrência

Reproduzido do Tele.Síntese

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, afirmou hoje, durante o 21º Encontro Telesíntese, que a universalização da banda larga é uma política estratégica para qualquer país desenvolvido, seja para o aumento da produtividade das empresas nacionais, como também para o acesso à informação. O que está sendo levado em consideração, no caso do Brasil, é a disponibilidade do serviço com qualidade e a questão geográfica. “O Brasil do interior é um país esquecido e as estratégias do governo devem levar em consideração os rincões do país. O governo possui um compromisso social e deve utilizar os mecanismos de que dispõe para levar concorrência nos lugares do país onde não existe concorrência”, afirmou Santanna.

O Secretário explica ainda que há questões de demanda a serem resolvidas no país e que podem levar a um colapso do backhaul no país: uma delas é o fato de 32 milhões de usuários da classe C, que podem pagar pelo serviço de banda, não terem acesso a rede por falta de infraestrutura, outro problema diz respeito às pessoas que não têm acesso por morarem em regiões pobres do país, onde a banda larga ainda não chegou. “Existem planos de telefonia celular para as classes mais baixas. Levando-se em consideração que o serviço de telefonia móvel no Brasil é um dos mais caros do mundo, porque não são criados serviços de banda larga também para essas classes”, questionou. (Cora Dias)

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