Entidades da área da saúde lançam manifesto sobre a Confecom

A Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) e o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz) lançaram o "Manifesto da Saúde", documento direcionado aos delegados da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). As duas organizações apresentam o documento como "sua contribuição e seu entendimento do papel estruturante da Comunicação na organização, mobilização e criação da consciência necessária às mudanças que garantirão a construção de uma sociedade mais justa e menos desigual no país".

O manifesto foi articulado em dois eventos, um seminário realizado pelo Icict sobre a Confecom e a área da saúde, no Rio de Janeiro, e o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, no Recife.

As duas entidades apontam uma ligação intrínseca entre os direitos à saúde e à comunicação. Diz o texto do manifesto que "o direito à saúde inclui a construção de políticas públicas que contribuam para a ampliação da consciência cidadã, que hoje se encontra sob risco pela mercantilização, de forma descontrolada e pouco responsável, dos espaços midiáticos, dominados por interesses econômicos freqüentemente dissociados do interesse público".

No documento, os pesquisadores e trabalhadores da área da saúde defendem a constituição de "mecanismos institucionalizados que promovam uma maior participação e controle social da mídia". Também afirmam a necessidade de "formulação de um sistema nacional e público de comunicação que, sem excluir o setor privado, fortaleça o caráter público desse campo".

Veja a íntegra do manifesto.

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