Vivendi surpreende com oferta pela GVT e analistas aguardam resposta da Telefónica

"Quem iria imaginar?". Este é o título da análise do banco Merryl Lynch sobre a proposta de compra da brasileira GVT pela operadora francesa Vivendi, por R$ 42 a ação. Para os analistas, a oferta é boa porque quase atinge o preço/teto de R$ 43,00 e as condições estabelecidas pela francesa para concretizar a compra também são entendidas como aceitáveis. Mas já há apostas de que a Telefónica, que há algum tempo vem estudando a espelho, possa melhorar a proposta.

A Merryl Lynch avalia que os condicionantes impostos pela Vivendi para a concretização do negócio são razoáveis. O primeiro deles é que a vendedora deve desfazer a cláusula do acordo de acionistas conhecida como "pílula veneno" na qual obriga que o comprador deve pagar no mínimo R$ 47,50 por ação. A segunda condicionante é que a Vivendi quer poder comprar pelo menos 51% das ações. Hoje, a Vivendi já possui 30% do voto do grupo controlador da GVT.

Segundo fontes da Anatel, não há obstáculos regulatórios à concretização do negócio.

Quem é a Vivendi

Atua em 77 países nas áreas de telecomunicações, mídia e TV paga. É a primeira colocada em video-games, primeira em distribuição de música, segunda no mercado francês de telefonia móvel e fixa, primeira no mercado de TV paga da França. Possui ainda 20% da NBC Universal. Em 2008 registrou receitas de US$ 37 bilhões.

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