Empresas terceirizadas reclamam de proibição de venda do Speedy

[Título original: Sindicato reclama da proibição do Speedy]

A proibição da venda e habilitação de novas assinaturas do Speedy, da Telefônica, continua despertando comentários e manifestações de diversos setores do mercado. Nesta segunda-feira, 17, o Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços e Instaladores de Sistemas e Redes de T por Assinatura Cabo MMDS DTH e Telecomunicações (Sinstal) publicou um comunicado, nos principais jornais do País, pelo qual procura alertar o quão prejudicial a proibição da venda do Speedy é para diversos colaboradores da Telefônica e de outras companhias.

De acordo com o texto do órgão, a continuidade da suspensão determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), poderá provocar demissões e sérios problemas financeiros às empresas que empregam os trabalhadores cuja função está diretamente ligada à comercialização dos serviços do Speedy. O comunicado ressalta que, caso a Anatel mantenha a determinação, mais de 20 mil postos de trabalho poderão ser cortados e aponta que, somente na cidade de São Paulo, cerca de 1200 empregos deixaram de ser criados em quase dois meses de interrupção das vendas do serviço de internet.

Na última semana, o Ministro das Comunicações, Hélio Costa, chegou a dizer que reconhece os esforços que a Telefônica vem mostrado em torno da melhoria do Speedy e da adequação dos serviços oferecidos, mas que o Ministério ainda julga precipitado liberar a comercialização do serviço de internet banda larga.

No final do mês de junho, a Anatel proibiu a Telefônica de habilitar novas assinaturas do Speedy até que a companhia conseguisse provar que vinha tomando medidas para qualificar os serviços. Desde então, a operadora de telefonia vem tentando reverter a decisão da Anatel. No final do mês de julho, a Telefônica lançou na mídia uma nova campanha publicitária na qual assume as falhas técnicas e operacionais de alguns de seus serviços, mas declara diversas medidas que vem sendo tomadas com o intuito de qualificar os produtos oferecidos.

Com informações da Folha de S.Paulo.

0

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *