Anatel deve autorizar três padrões tecnológicos para banda larga via rede elétrica

Seguindo a tendência mundial, o Brasil não escolherá um único padrão de PLC (Power Line Communications) para o país. Os textos discutidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em consulta pública não prevêem a escolha entre o padrão japonês, o americano e o europeu.

A decisão pode estar ligada ao crescimento da classe C, que tem atraído grupos estrangeiros interessados em explorar a banda larga por rede elétrica no país.

Um desses grupos é a Panasonic que planeja produzir modems no padrão japonês. De acordo com Eduardo Kitayama, chefe de negócios industriais da multinacional, todos os padrões são viáveis mesmo que não se comuniquem entre si. "O que temos visto pelo mundo são a adoção não só de vários padrões de PLC, mas também a adoção de várias tecnologias diferentes para expandir a penetração da banda larga”, diz o executivo.

Ele também disse que a produção local será iniciada assim que houver escala no mercado interno. “Como o Brasil tem extensas áreas rurais onde é caro construir uma infra-estrutura de cabos para banda larga, a rede elétrica mostra um grande potencial, pois serve de infra para levar o sinal”, diz Kitayama.

A AES Eletropaulo colocará em funcionamento uma casa conectada à web pela rede elétrica ainda essa semana. O serviço será explorado em parceria com uma operadora de internet já presente no mecado.

Com informações do Plantão Info.


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