Empresários afirmam que crise não atrasará cumprimento do cronograma da TV digital

Reproduzido da coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo
 

A crise econômica mundial assustou as redes, mas, até agora, não oferece risco ao processo de implantação de TV digital no país. É o que afirma a Abert (Associação das Emissoras de Rádio e Televisão), que representa Globo, SBT e Record. "Até o momento, ninguém reviu o planejamento de implantação de TV digital. A análise é de que o cronograma será cumprido", afirma Daniel Pimentel Slaviero, presidente da Abert. A previsão do governo federal é de que emissoras, fabricantes e telespectadores movimentem R$ 100 bilhões com TV digital em dez anos.

A alta do dólar preocupa as redes, porque os equipamentos são importados. Mas Slaviero lembra que mesmo em 2002, quando o dólar chegou a quase R$ 4,00, as TVs não deixaram de renovar seus parques. "As emissoras não podem deixar de investir", argumenta. Segundo Slaviero, apenas uma recessão global atrapalhará os planos das emissoras, porque isso reduzirá o consumo e os investimentos publicitários.

O cronograma da TV digital será seguido à risca, de acordo com a Abert, pelo menos até o final do primeiro semestre de 2009, uma vez que os equipamentos que serão instalados até lá já foram encomendados. Até o final de 2008, a TV digital chegará a Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e Belém. Em meados do ano que vem, deverá estrear em grandes cidades, como Campinas.

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