Em congresso, ANJ muda direção e defende Lei de Imprensa mínima

A abertura do 7o Congresso Brasileiro de Jornais, evento realizado pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), foi uma amostra da disposição da entidade de trocar a atual Lei de Imprensa por uma regulação mínima que garanta, apenas, limites às indenizações. Desde que o Supremo Tribunal Federal revogou parte da atual Lei de Imprensa, vem aumentando a grita dos proprietários de veículos de comunicação pela desregulamentação.

A estratégia da inexistência de regras específicas para a atividade de imprensa, no entanto, parece ter sido abandonada. O termo não apareceu no discurso do ex-presidente da ANJ e diretor-presidente da RBS, Nelson Sirotsky, que na abertura do congresso passou o cargo para Judith Brito, superintendente do Grupo Folha. Ao contrário, tanto ele como a nova presidente defenderam uma nova regulação, mas com o detalhe de que seja mínima.

“Consideramos que essa lei do regime militar será totalmente extinta ainda neste ano. Em seu lugar, queremos uma regulação para o século XXI”, disse Sirotsky. “Entendemos que, para se assegurar a liberdade de expressão prevista na Constituição, são necessárias regras legais mínimas”, afirmou a nova presidente.

Com informações de O Globo e Folha de S. Paulo

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