Jornalistas da Espanha, Reino Unido e França entram em greve

Nesta terça-feira (01) e na próxima quarta-feira (02), os trabalhadores de todas as empresas do grupo de comunicação Sogecable (Cuatro, Digital+, CNN+, Sogecine e Sogepaq) farão uma greve de 48 horas. Eles protestam contra "a atitude imobilista da empresa", que não tem facilitado o diálogo na negociação do novo convênio coletivo, e contra propostas de "redução dos salários base dos trabalhadores com o objetivo baratear os postos de trabalho".

Já no Reino Unido, são os jornalistas das redações de Londres do Express e do Star que farão três greves de 24 horas, a primeira das quais a partir das 6 da manhã de 4 de Abril. As outras duas paralisações terão lugar nas duas sextas-feiras seguintes.

Os profissionais reinvindicam aumentos salarias e questionam a interferência do proprietário Richard Desmond em decisões editoriais, pois acreditam que esta é responsável pelas manchetes que obrigaram o grupo a pagar 550 mil libras à família de Madeleine McCann e a proceder a desculpas públicas inéditas na primeira página de todos os títulos do grupo.

De acordo com informações do site português Jornalistas OnLine, na França, os principais protestos são em razão da venda do grupo Bolloré. Jornalistas do serviço francês da Associated Press convocaram greve para protestar sobre a transação com o Bolloré que, segundo eles, pode "transformar um serviço de alta qualidade numa agência 'low-cost', prejudicando os padrões profissionais e a independência".

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