Backhaul é a espinha dorsal para o Plano Nacional de Banda Larga, diz Alvarez

No próximo dia 8 de abril, o presidente Lula deverá assinar o decreto com as novas metas de universalização das concessionárias de telefonia fixa, e lançar o programa de banda larga para as 55 mil escolas públicas do país. Segundo o coordenador de inclusão digital do governo, Cezar Alvarez, essa iniciativa é o primeiro passo para a construção do Plano Nacional de Banda Larga. “O backhaul é a espinha dorsal do Plano Nacional de Banda Larga”, afirmou ele, lembrando que as escolas contarão com 1 megabit de acesso contratado até o ano de 2025.

Alvarez, que participa do 13º Encontro Tele.Síntese, para discutir as “alternativas para massificar a oferta de banda larga no país”, conclamou os representantes do setor – operadores de telefonia fixa e móvel, prestadores de serviço e indústria – a formularem um projeto , juntamente com o poder público, com vistas à ampliação da  infra-esrutura nacional de telecomunicações. “As empresas têm que ir para além dos 100 municípios ricos brasileiros”,  provocou.  Ele entende que a redução do preço é uma das condições para a massificação da banda larga no país.

“Se a banda larga vai chegar nas escolas, porque não pode chegar na prefeitura, na oficina mecânica, na pequena empresa de cada município brasileiro?” indagou. Para ele é importante, então, que se crie um plano estratégico com metas de curto,médio e longo prazos.  Nesse plano, ele entende que algumas questões terão que ser respondidas, como se o país deve promover separação entre a infra-estrutura e a prestação do serviço; acelerar o unbundling ; ou mesmo transformar a oferta de banda larga em um serviço público. “É importante lembrar que, recentemente, e Europa reduziu de 25 para oito os mercados de telecomunicações que devem  ser mantidos sob controle das agências reguladoras , e a banda larga continua a ser um deles”, concluiu.

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