Cuba tem domínios de sites bloqueados pelos Estados Unidos

Havana, 6 de março (PL) – Cuba sofre sanção dos Estados Unidos na Internet ao serem bloqueados 557 empresas e três mil 719 domínios .com vinculados com a ilha, sem nenhuma notificação prévia a seus donos.

Trata-se de uma agressão de enorme alcance contra a nação caribenha na aplicação da extraterritorialidade da legislação norte-americana, de acordo com uma denúncia publicada pelo jornal Juventud Rebelde.

Segundo uma lista de registros de domínio na América Latina (www.latinoamericann.org), Cuba tem mil 434 sítios com domínio .cu, o que significa que Washington bloqueou quase três vezes mais sítios que todos os que estão registrados sob esse gênero.

Em alusão a una nota publicada no The New York Times em referência à decisão estado-unidense de aplicar na Internet regulamentações sem argumentos, o diário cubano qualifica essa ação de ponta do "iceberg" de uma nova agressão à ilha.  Indica que as empresas e domínios bloqueados aparecem numa lista negra do Departamento de Estado, uma prova a mais de que os Estados Unidos controlam o acesso de seus cidadãos à rede de redes e o de todos os usuários da Internet.

Qualificada de violação, a ação responde a uma subordinação da empresa eNom à administração norte-americana, pois supostamente suas funções na Internet são de ordem técnica e não pode censurar sítios, nem combater ou apoiar nenhuma normativa legal ou política. O fato demonstra que a Casa Branca controla os principais servidores internacionais e pode bloquear tudo o que queira na rede, sem que sequer medeie o pretexto de una agressão terrorista.

O fato demonstra que a Casa Branca controla os principais servidores internacionais e pode bloquear tudo o que queira na rede mundial, sem que sequer medeie o pretexto de uma agressão terrorista.

No caso de Cuba, tal ação responde à Lei Torricelli ou lei de autorização e defesa nacional para o ano fiscal de 1992, que autorizou a conexão da ilha à rede de redes por satélite, mediante contratos com empresas norte-americanas ou subsidiárias e aprovados pelo Departamento do Tesouro.

Como estabelece a Organização Mundial da Propriedade Intelectual, esta violação é razão para uma arbitragem internacional, pois de acordo com The New York Time e os especialistas existem três mil 719 possíveis demandas dos Estados Unidos de censura.

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