Semeghini defende união de teles, desde que não comprometa a concorrência

Brasília – A formação de uma empresa nacional forte no setor de telecomunicações seria positiva para o Brasil, desde que não comprometesse a concorrência e a competição entre as teles. A avaliação foi feita pelo presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, Júlio Semeghini (PSDB-SP), ao comentar hoje (19) a possível compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi (antiga Telemar).

“Tenho muito mais que simpatia [pelo negócio]. É só visitar o México, a Espanha ou a Finlândia e você vê a importância de ter uma empresa que gera pesquisa, faz desenvolvimento, se integra com o seu povo, e exporta esse conhecimento para o mundo globalizado”, disse Semeghini.

“Se nós pudermos fortalecer essa empresa nacional, sem diminuir a concorrência e a competição, acho que devemos tentar”, defendeu o deputado.

Semeghini ressaltou que um eventual negócio deve ser permitido com garantias claras de que o preço ao consumidor não será afetado e também de maior investimento em pesquisa e desenvolvimento. Ele disse que nestes termos o seu partido não deve se opor à fusão.

A autorização da fusão depende de uma alteração no Plano Geral de Outorgas. O governo planeja fazer isso por meio de um decreto presidencial, mas ainda precisará aguardar manifestação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Ministério das Comunicações.

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