Federação de Jornalistas denuncia impunidade na AL e Caribe

Estudo da Federação de Jornalistas da América Latina e Caribe – Fepalc, divulgado na quarta-feira, 23, demonstrou que 18 profissionais de imprensa foram assassinados na região no último ano. A Federação Internacional de Jornalistas já havia informado no início de janeiro que 171 jornalistas morreram em todo o mundo no ano de 2007. Os crimes continuam impunes e tem o envolvimento de mafiosos e traficantes de drogas

Para Manuel Méndez, presidente da Fepalc, os assassinatos de jornalistas na América Latina são explicados pela "deterioração das próprias sociedades e pelo caráter das investigações realizadas por estes jornalistas sobre o narcotráfico, o crime organizado e as esferas de corrupção de grupos de poder tanto econômico como político".

Na América Latina, o caso mais dramático é do México, onde 6 profissionais foram mortos, e mais três estão desaparecidos. O levantamento relata ainda a morte de dois profissionais no Brasil.

A Fepalc já acionou governos e organismos internacionais para denunciar a situação. A entidade foi recebida no ano passado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

 
Com informações da Agência EFE

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